Piauí
Polícia Federal deflagra 3ª fase da Topique, no Piauí
Cotidiano

Operação aprofunda as investigações de fraudes em licitações para a prestação de serviços de transporte escolar. Prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 51 milhões

A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira 27, a terceira fase da Operação Topique, no Piauí. A ação é realizada em parceria com a CGU (Controladoria-Geral da União) e com o MPF (Ministério Público Federal).

Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Teresina (PI) e um em Brasília (DF), além de medida cautelar de suspensão do exercício de função pública de três agentes públicos estaduais. O trabalho conta com cerca de 56 policiais federais e a participação de quatro auditores da CGU. O objetivo é aprofundar as investigações acerca de fraudes em licitações e desvios de recursos destinados à prestação de serviços de transporte escolar ao governo Wellington Dias, do PT, e prefeituras municipais do Piauí e também do Maranhão.

Na primeira fase da Operação Topique, deflagrada em 2 de agosto de 2018, foram investigados empresários e agentes públicos estaduais, com atuação na Seduc (Secretaria de Educação do Estado) do Piauí e em nível operacional, que se apropriavam indevidamente de recursos públicos federais, oriundos do Pnate (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar) e do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), a partir de contratações irregulares e com sobrepreço de serviços de transporte escolar.

A segunda fase, deflagrada em 25 de setembro de 2019 e denominada Operação Satélites, resultou do aprofundamento das investigações e teve como objetivo apurar casos de corrupção e de lavagem de dinheiro envolvendo agentes públicos estaduais que atuaram no alto escalão da Seduc-PI e que tiveram participação nas licitações vencidas pelo grupo empresarial investigado.

A partir da análise dos materiais apreendidos e das demais diligências efetuadas nas duas primeiras fases da Operação Topique, foram identificados outros envolvidos em casos suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro, incluindo agentes públicos com participação nas licitações e na execução dose contratos relacionados às empresas investigadas.

Segundo apurado pela CGU, o prejuízo efetivo aos cofres públicos ultrapassa R$ 51 milhões.

PF faz busca e apreensão no Piauí contra fraude na compra de testes para Covid-19
Cotidiano

Um dos alvos é a distribuidora de medicamentos Produlab

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira 2, operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão no Piauí contra fraude na compra de testes para detecção da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão.

Um dos alvos, segundo o site GP1, do Piauí, é a distribuidora de medicamentos Produlab, localizada no Centro de Teresina, capital do estado. Os outros alvos são empresários de Uruçuí, Picos e Bom Jesus.

Polícia Federal faz busca e apreensão na sede do Governo do Piauí
Política

Batizada de Satélites, ação é um desdobramento da Operação Topique, contra desvios de recursos do transporte escolar. Cálculos da CGU demonstram o desvio de R$ 50 milhões

A Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União deflagrou, nesta quarta-feira 25, a Operação Satélites, desdobramento da Operação Topique, que investiga crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes de licitação de recursos no transporte escolar.

Na ação, cerca de 80 agentes da PF e 10 auditores da CGU deram cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão, sendo 18 em Teresina, inclusive no Palácio de Karnak, sede do Governo do Piaui, e no município piauiense de Luís Correia.

Expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal em Teresina, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas secretarias estaduais da Fazenda e de Educação do Piauí, e na sede da empresa LC Veículos.

Também foi determinado o bloqueio de bens imóveis e de ativos financeiros dos principais envolvidos.

Segundo as investigações, empresários do setor de locação de veículos e agentes públicos atuam em conluio para fraudar licitações e celebrar contratos de transporte escolar com sobrepreço. Os serviços são prestados com superfaturamento mínimo de 40%, causando prejuízo a recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e do PNATE (Programa Nacional de Transporte Escolar). Somente nos contratos celebrados a partir de dois processos licitatórios fraudados, cálculos da CGU demonstram o desvio de pelo menos R$ 50 milhões.

Os inquéritos policiais instaurados a partir dos documentos apreendidos na primeira fase da operação Topique revelam ainda o pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos lotados em cargos estratégicos da pasta estadual de Educação. De acordo com as investigações, o pagamento de propinas ocorre pela entrega de valores em espécie e pela transferência gratuita de veículos e imóveis. Enquanto muitos estudantes são transportados em condições precárias, os envolvidos ostentam bens móveis e imóveis de luxo.

A PF diz que o nome desta fase da operação (Satélites) faz referência ao fato de os cargos comissionados girarem em torno do poder administrativo da Educação do Piauí. Topique faz referência a um tipo de veículo tradicionalmente utilizado no transporte escolar.

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Foto: Brunno Suênio/GP1

TCU suspende antecipação de crédito dos precatórios do Fundef pelo governo do PI
Cotidiano

Recursos devem ser usados exclusivamente na educação básica, mas gestão Wellington Dias pretende destinar parte do crédito para previdência dos servidores

Cautelar concedida pelo TCU (Tribunal de Contas da União) proíbe o governo do Piauí, sob gestão do petista Wellington Dias, de prosseguir com operação de antecipação de crédito de precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).

A operação está suspensa até deliberação de mérito. O governo piauiense deverá se explicar ao tribunal em até 15 dias.

Acórdãos anteriores do TCU firmaram entendimento de que recursos do Fundef, que foi substituído pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), devem ser usados exclusivamente na manutenção e desenvolvimento da educação básica pública.

Entretanto, segundo o TCU, o governo petista pretende destinar parte do crédito para capitalizar o fundo de previdência dos servidores, no montante referente à educação.

Ainda segundo o tribunal, a operação de antecipação de crédito também pode causar prejuízo na ordem de R$ 320 milhões ao Fundef, valor de deságio que o governo do Piauí pretende pagar à instituição financeira que conceder o empréstimo.

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Foto: Lucas Dias/GP1

PF deflagra Grande Família no MA e PI contra fraudes previdenciárias
Brasil

Operação desarticulou grupo criminoso que fraudou cerca de 640 benefícios previdenciários

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta- feira 15, a Operação Grande Família, visando desarticular quadrilha especializada no recebimento de benefícios previdenciários de segurados falecidos.

Cerca de 125 policiais federais dos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco deram cumprimento a 31 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal em Teresina. Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Piauí e Maranhão.

As investigações tiveram início em 2018, a partir de Relatórios produzidos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia – órgão integrante da Força tarefa Previdenciária – que apontaram irregularidades em transferências de benefícios previdenciários do Maranhão para o Piauí.

A quadrilha, formada por estelionatários e servidores públicos, falsificava documentos em nome dos beneficiários falecidos, abria contas bancárias e, posteriormente, servidores do INSS integrantes da quadrilha transferiam os benefícios do Estado do Maranhão para Teresina.

Cerca de 640 benefícios previdenciários fraudados foram identificados no curso da investigação. A Justiça Federal determinou a imediata suspensão destes benefícios, medida que evitará um prejuízo futuro estimado em R$ 80 milhões. Também determinou a apreensão de veículos, o bloqueio das contas bancárias dos presos e a suspensão do exercício da função pública para os servidores do INSS.

Os investigados deverão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva e corrupção ativa.

PF e CGU deflagram Operação Boca Livre contra desvio de recursos da merenda no PI
Brasil

Esquema contratou com sobrepreço gêneros alimentícios distribuídos às escolas da rede pública estadual

A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou, na manhã desta quarta-feira 20, no Piauí, da Operação Boca Livre.

O objetivo é aprofundar investigações de fraude na Secretaria de Educação do Estado (Seduc) com recursos destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

As investigações tiveram início a partir de trabalho da CGU, que apontou que um grupo de empresários atuou em conluio com agentes públicos para fraudar licitação realizada pela Seduc em 2014. O crime possibilitou o direcionamento do objeto às empresas e a contratação com sobrepreço dos gêneros alimentícios distribuídos às escolas da rede estadual pública de ensino.

Na época da apuração, os contratos firmados pela Seduc com as empresas envolvidas no esquema totalizavam R$ 5,3 milhões, sendo R$ 1.751.740,61 de prejuízo em razão dos valores praticados acima dos preços de mercado.

A Operação Boca Livre consiste no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão, todos na capital Teresina. O trabalho conta com a participação de 68 policiais federais e de 10 servidores da CGU.

De acordo com a PF, o nome da operação é alusivo à grande facilidade propiciada pelo conluio entre os empresários e os agentes públicos envolvidos, o que possibilitou o direcionamento às empresas e a contratação com sobrepreço expressivo.

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Foto: Helio Alef/GP1

Aprovada autorização de empréstimo de US$ 44,9 milhões do BID para o PI
Política

Recursos serão liberados durante cinco anos em parcelas de US$ 5 milhões em 2018; US$ 12,1 milhões em 2019; US$ 7,5 milhões em 2020; US$ 11,9 milhões em 2021 e US$ 8,2 milhões em 2022

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira 11, autorização para o governo do Piauí, comandado pelo petista Wellington Dias, fazer empréstimo de US$ 44,9 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investir no Projeto de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Gestão Fiscal do Estado do Piauí (Prodaf).

A autorização já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mais cedo. Transformado em projeto de resolução, o texto seguiu para o Plenário, com pedido de urgência para a análise.

De acordo com a Mensagem (MSF) 114/2018, os recursos serão liberados pelo BID durante cinco anos em parcelas de US$ 5 milhões em 2018; US$ 12,1 milhões em 2019; US$ 7,5 milhões em 2020; US$ 11,9 milhões em 2021 e US$ 8,2 milhões em 2022. Haverá contrapartida do governo do estado.

O dinheiro será usado para a execução de projeto de fortalecimento da administração fazendária do Piauí, incluindo aprimoramento tecnológico, investimentos em fiscalização e auditoria, aquisição de equipamentos para a Secretaria de Fazenda, e investimento em gestão de recursos humanos e aprimoramento da comunicação com a população.

“A gente sabe que tem capacidade de arrecadação maior do que a gente arrecada de fato, desde que se modernizem os instrumentos, e esse projeto é para isso. O governador [Wellington Dias] tem feito um esforço muito grande, melhorou bastante a arrecadação própria, mas ainda tem espaço para crescer”, defendeu a senadora Regina Sousa (PT-PI), eleita vice-governadora do Piauí.

CGU, PF e MPF deflagram Curriculum contra irregularidades na UESPI
Política

Operação apura fraudes na aplicação de recursos federais dos programas UAB e PARFOR

Força-tarefa formada pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, nesta terça-feira-17, a Operação Curriculum, que apura irregularidades na aplicação de recursos dos programas Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

Levantamentos realizados pela CGU detectaram indícios de concessão indevida de bolsas a pessoas que não atendiam aos requisitos estabelecidos nos programas ou não desempenhavam as atividades. Só em 2016, foram constatados pagamentos irregulares de mais de R$ 270 mil.

Além disso, foram identificadas irregularidades como: bolsistas cadastrados sem que tenham participado de processo seletivo e bolsistas sem a formação acadêmica e a experiência profissional exigidas pelos programas, sendo alguns deles familiares de servidores da UESPI suspeitos de terem sido favorecidos.

O UAB tem o objetivo de expandir a oferta de programas de educação superior, por meio de iniciativas de educação a distância. Já o PARFOR visa à formação inicial e continuada de profissionais do magistério para as redes públicas da educação básica.

Está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão no Campus Poeta Torquato Neto, da UESPI, situado em Teresina (PI), onde funcionam as coordenações do UAB e do PARFOR.

Brasil

Ação teria sido praticada no município de Alto Longá. Profissional diz que secretário estadual de segurança presenciou inerte as agressões

O jornalista Ademar Sousa denunciou em seu blog, neste domingo 9, ter sido vítima de agressão física de políticos durante a inauguração de uma obra pública no município de Alto Longá, zona rural do Piauí.

Segundo o profissional, os agressores seriam o ex-prefeito da cidade, Flávio do Teté; o vice-prefeito, Maciel Sindô; o vereador Cícero Branco (PT), o ex-vereador Assis Sindô, dentre outros homens que os acompanhavam. O irmão de Ademar, Evaldo Sousa, e o seu primo, Valdenir, também teriam sido agredidos fisicamente quando tentaram lhe prestar socorro.

As agressões, ainda segundo Ademar, teriam sido praticadas diante da presença do secretário estadual de Segurança Pública, Flávio Abreu, que nada teria feito contra a ação covarde.

O Sindicato dos Jornalistas (Sinjor) do Piauí emitiu nota de repúdio e acompanha de perto o caso, inclusive, prestando assessoria jurídica ao jornalista.

O ATUAL7 tentou contato com os agentes políticos, mas eles não foram localizados.

Grilagem no PI envolveria Judiciário e teria planejado matar jornalista
Política

Revelação foi feita ao Gaeco por advogados que militam na área agrária. Seriam executados o profissional de imprensa Arimateia Azevedo e o deputado Robert Rios

Pelo menos dois advogados que militam na área agrária, José Odon Maia Alencar Filho e Antonio Tito Pinheiro Castelo Branco, revelaram ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) do Piauí que uma máfia de grilagem supostamente envolvendo membros do Judiciário daquele estado teria planejado a morte do jornalista Arimateia Azevedo, do Portal AZ. A informação é do próprio site de notícias.

As revelações teriam sido feitas no bojo da operação ocorrida na última sexta-feira 3, ao se referirem às prisões do ex-juiz Cícero Rodrigues e de advogados apontados pelo Gaeco como envolvidos com grilagem no interior do estado. José Odon Filho e Antonio Tito teriam chegado, inclusive, a apontar haver muita gente grande envolvida no esquema, entre advogados, gestores e empresários de fora do Piauí. Vários deles seriam grileiros.

Durante os depoimentos, os advogados teriam detalhado casos emblemáticos envolvendo o Grupo Tomazini, no qual o advogado preso na operação, Lincon Hermes Saraiva Guerra, teria participação fundamental na suposta máfia, intermediando e confeccionando o contrato que lesou várias famílias da região de Uruçuí, Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro.

Lincon e um sujeito de nome Luis Lobo Costa, diz a reportagem, teriam feito uma simulação de venda das áreas das famílias lesadas para uma empresa intitulada Terra Imóveis Ltda., pertencente ao também suposto grileiro, João Batista Fernandes – conhecido como JB – por um preço irrisório e, logo após, teriam feito a venda para o Grupo Tomazini pelo valor de R$ 80 milhões, provocando enorme prejuízo aos membros das famílias que realmente eram as donas das áreas mencionadas.

Ainda segundo o Portal AZ, José Odon e Antônio Tito teriam informado que Lincon Hermes Saraiva Guerra chegou a conseguir uma decisão liminar e imediatamente uma sentença de mérito em um processo, estando com carga ao próprio advogado, com a participação notória do então Juiz José Ribamar Oliveira e Silva que respondia pela Comarca de Uruçuí, Piauí.

A reportagem diz ainda que, há pouco mais de três anos, José de Ribamar Oliveira e Silva chegou a ser afastado afastado por envolvimento com o ex-coronel Correia Lima. Ele era juiz criminal em Parnaíba quando liberou o chefe do crime organizado para tratamento de saúde, alegando que sua prisão na penitenciária de Parnaíba era em regime semi-aberto.

Segundo dialogo entre Correia Lima e um preso, em sua cela, na penitenciária, ele saiu para assassinar o deputado estadual Robert Rios (PDT) e o jornalista Arimateia Azevedo. Ele teria ido, inclusive, ao Theresina Shopping, onde o parlamentar e o profissional de imprensa costumavam se encontrar, mas não não viu oportunidade para praticar o crime, porque um dos netos que o acompanhavam, teria começado a chorar.

Dilma anuncia parceria de crédito de US$ 320 milhões para o Piauí
Política

Recurso é para duplicação da BR-316 e BR-343 nas entradas e saídas de Teresina e construção de pontes

Enquanto o Maranhão passa vexame no Jornal Nacional e o governador Flávio Dino (PCdoB) segue chamando a todos de golpistas e trabalhando em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), a petista anunciou, nesta terça-feira 5, a homologação de uma parceria de crédito de US$ 320 milhões para o Piauí.

O financiamento - aprovado pela Assembleia Legislativa do Piauí, negociado com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e aprovado pelo Senado, que é obrigatório - é para duplicação das rodovias BR 316 e 343 nas entradas e saídas de Teresina, para impedir que o trafego pesado de caminhões congestione o Centro da capital piauiense; construção de pontes; e para a construção da estrada que liga a praia do Coqueiro, em Luís Correia, até a praia da Pedra do Sal, em Parnaíba.

Um dia antes de homologar a parceria de crédito, Dilma ligou para o governador Wellington Dias, que também é do PT e aparece na foto em destaque ao lado de Flávio Dino. Ela queria informar ao companheiro que havia feito chegar ao Senado o projeto de contrato do Piauí com o Bird e pedir que ele fosse acompanhar de perto a votação do projeto.

Além de infraestrutura, os recursos do financiamento homologado pela presidente também serão usados em educação, regularização fundiária e saúde. A expectativa é que até o mês de maio próximo sejam liberados os US$ 320 milhões.

Lula lá

Quem também não tem dado a mínima para o esgoelamento nacional do governador Flávio Dino em defesa do PT é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No sábado 2, o governador petista Wellington Dias anunciou que Lula irá ao Piauí participar de ato que será realizado em Teresina contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O evento está sendo organizado pela Frente Piauí Popular, formada por sindicalistas, dirigentes do movimento de associações de moradores, militantes do PT e PCdoB e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).

PF em Caxias, Codó, São Luis, Vargem Grande, Presidente Dutra, Paço e Barreirinhas
Política

Operação Quilópode também cumpre mandados em Teresina, no Piauí

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira 24, em ação conjunta com o Ministério do Trabalho e Previdência Social e Ministério Público Federal, órgãos que integram a Força-Tarefa Previdenciária, a Operação Quilópode, nas cidades maranhenses de Caxias, Codó, São Luis, Vargem Grande, Presidente Dutra, Barreirinhas e Paço do Lumiar, e em Teresina, no Piauí, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários.

A palavra Quilópode é de origem grega, e significa “aquela que tem mil patas”, em alusão ao esquema criminoso que apresentou grande ramificação e envolvimento de órgãos públicos federais e instituições financeiras.

As investigações, iniciadas no ano de 2012, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão de benefícios de Amparo Social ao Idoso, cujos titulares eram pessoas fictícias criadas pela associação criminosa para possibilitar a fraude.

A organização criminosa atuava desde 2010 e contava, ainda, com a participação de um servidor do INSS responsável pela concessão e atualização dos benefícios, além de funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, que atuavam na abertura de contas correntes, na realização de prova de vida, na renovação de senhas bancárias e na efetivação de empréstimos consignados. O prejuízo inicialmente identificado é de quase 11 milhões de reais, considerando-se os valores pagos a benefícios cujas contas bancárias encontram-se sediadas em cidades que integram a circunscrição da Delegacia de Polícia Federal em Caxias.

Participam da Operação Quilópode 100 policiais federais e cinco servidores da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR), vinculada ao Ministério da Previdência Social. Estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de condução coercitiva, além do sequestro e arresto de bens e valores. Dentre os mandados judiciais consta, ainda, a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 288 benefícios assistenciais com graves indícios de fraude, submetendo-os a procedimento de auditoria.

Brasil

Crime aconteceu em Teresina, Piauí. Ex-marido não aceitava a separação

Hettyany Castro, sobrinha do senador maranhense João Alberto Souza
Facebook Luto Hettyany Castro, sobrinha do senador maranhense João Alberto Souza

A maranhense Hettyany Yaneska Castro Veras, 32 anos, sobrinha do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), foi executada com três tiros pelo ex-marido, identificado como Eduardo, em uma academia em Teresina, no Piauí, no inicio da manhã desse sábado (11).

De acordo com a polícia, o crime foi motivado por ciúmes, já que o ex-marido não aceitava a separação.

Testemunhas contaram à polícia que Hettyany havia acabado de chegar à academia quando o ex-marido entrou no local e efetuou os disparos. Após ter executado a ex-esposa, ele atirou contra a própria nuca, mas foi socorrido a tempo e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde permanece em estado de saúde estável, mas que pode ter sequelas graves permanentes.

Hettyany era natural de Bacabal, onde passou toda sua infância residindo no bairro Cohab II. Seu pai, conhecido na região como Sebastião da ‘Mesa de Renda’, é irmão do senador maranhense.

Antes do crime passional, segundo a polícia, o ex-marido da sobrinha do senador João Alberto já havia sido preso, em dezembro do ano passado, em Bacabal, onde o casal morava antes da mudança para o Piauí.

Hettyany era formada em publicidade, cursava Direito e trabalhava para uma operadora de cartões de crédito.