O ex-senador João Alberto Souza (MDB) teve depoimento colhido pela Seccor (Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção), nesta quarta-feira 26, em São Luís.
A oitiva foi confirmada pelo ATUAL7 pelo chefe da Seccor, delegado Roberto Fortes, que não pode fornecer maiores detalhes sobre a fundamentação para a instauração do inquérito.
Os três senadores da bancada do Maranhão, Edison Lobão e João Alberto Souza, ambos do PMDB, e Roberto Rocha, do PSDB, se manifestaram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e auxiliaram a Casa a devolver o mandato ao senador tucano Aécio Neves.
O placar da votação foi de 44 a 26, com nove ausências e uma abstenção. As cautelares do Supremo foram também derrubadas pelos parlamentares.
Aécio Neves estava afastado das atividades parlamentares e cumprindo reclusão noturna desde o fim de setembro último, por determinação do STF. A manutenção ou revogação dessas medidas cautelares precisava ser referendada por 41 dos 81 senadores.
O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), admitiu, nesta quarta-feira 12, a denúncia em desfavor das senadoras Ângela Portela (PDT-RR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lídice da Mata (PSB-BA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Regina Sousa (PT-PI), que ocuparam, na terça-feira 11, a Mesa do Plenário durante a sessão em que foi votada a reforma trabalhista.
O documento, protocolado mais cedo pelo senador José Medeiros (PSD-MT) e mais 14 senadores.
Segundo o João Alberto, há indícios de quebra de decoro e o colegiado deve analisar o caso. Na próxima reunião do conselho, deverá ser sorteado o relator que analisará o caso. O relator deverá notificar as senadoras, que terão cinco dias úteis para apresentarem sua defesa. O relator, então, irá preparar o seu relatório, sem um prazo determinado. Após a análise do relatório, o conselho delibera sobre o caso.
Em entrevista à Agência Senado, o senador maranhense disse que o ato das senadoras foi antidemocrático e aconteceu à vista de todos. Ele acrescentou que, no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), não encontrou provas e, por isso, rejeitou a representação. João Alberto disse, ainda, que o conselho é soberano e pode decidir não acolher a denúncia.
“Os fatos foram à vista de todos e foi uma situação inusitada. Estavam, se não me falha a memória, 79 senadores assistindo àquele quadro horrível de quebra de ética e decoro parlamentar em pleno Plenário do Senado Federal. Assim sendo, eu tive que acolher a denúncia e estou fazendo as tratativas para encontrar um dia propício para a reunião do conselho”, explicou.
As penas cabíveis para a denúncia são advertência e censura (verbal ou escrita). Mas o Conselho de Ética pode entender que a acusação é mais grave do que uma denúncia e encaminhar a questão à Mesa para convertê-la em representação. No caso de representação, as penas podem ser a perda temporária do exercício do mandato ou a perda do mandato.
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado se reunirá próxima quinta-feira 6, às 10 horas, para analisar recurso apresentado contra o arquivamento do pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG), por quebra de decoro parlamentar.
A reunião foi convocada pelo presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA), nesta terça-feira 4.
Diante do arquivamento da representação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) começou a recolher assinaturas de integrantes do Conselho de Ética para poder entrar com o recurso. Assinaram Lasier Martins (PSD-RS), João Capiberibe (PSB-AP), Pedro Chaves (PSC-MS), Antonio Carlos Valadares (PSB-PR) e José Pimentel (PT-CE).
Eram necessárias pelo menos cinco assinaturas de senadores titulares do colegiado para que o recurso tivesse validade. Randolfe não é do Conselho, e por isso não pôde colocar seu nome entre os apoiadores.
Para a representação ser desarquivada, são necessários os votos de, pelo menos, 8 dos 15 integrantes titulares do Conselho de Ética. Se a maioria votar a favor do pedido, a representação contra Aécio começará a ser debatida pelo colegiado. Se der prosseguimento, caberá ao conselho encaminhar um parecer ao plenário do Senado.
O senador João Alberto Souza (PMDB-MA) deve retornar às atividades legislativas na próxima terça-feira 4.
O peemedebista recebeu alta médica e encontra-se em casa, após passar mal no início desta semana, e ser diagnosticado com Bloqueio Átrio Ventricular Total (BAVT). Ele foi submetido a um procedimento para colocação de um marca-passo, e recuperá-se bem.
João Alberto é presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, e recentemente arquivou um pedido de cassação de mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG), por quebra de decoro.
No dia em que o maranhense passou mal, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lasier Martins (PSD-RS) e João Capiberibe (PSB-AP) protocolaram na Casa recurso contra o arquivamento da representação que pede a cassação do mandato do tucano - que havia sido afastado, mas ganhou o direito de retornar ao cargo nesta sexta-feira 30.
Pelo Regimento Interno do Senado, assim que voltar às atividades, caberá a João Alberto convocar reunião do colegiado para a votação do recurso. No entanto, ele não tem prazo para fazer essa convocação.
Se o recurso for reprovado pelo plenário do Conselho. a representação contra Aécio Neves será arquivada. Se aprovado, a representação será admitida automaticamente no Conselho de Ética e João Alberto deverá notificar Aécio Neves para apresentar defesa prévia no prazo de dez dias úteis.
O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), decidiu arquivar numa canetada, nesta sexta-feira 23, o pedido de cassação do mandato do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
“O pedido não me convenceu. Indeferi por falta de provas”, alegou o peemedebista por meio da assessoria de imprensa.
A representação contra Aécio foi protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pelos deputados Alessandro Molon (Rede-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP), logo depois de o tucano ter sido afastado das funções parlamentares por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), como consequência da delação do empresário Joesley Batista, do grupo JBS.
Aécio chegou a ser gravado pedindo dinheiro ao empresário e falando em tentativas para travar as investigações da Lava Jato.
Os autores do pedido de cassação ou qualquer integrante do Conselho de Ética tem até dois dias úteis para recorrer da decisão, desde que conte com o apoio de cinco parlamentares.
Amanhã, dia 29 de agosto de 2016, a presidente afastada Dilma Rousseff irá ao Senado Federal fazer sua defesa contra as acusações de que teria praticado crime de responsabilidade, o que poderá levá-la ao seu afastamento definitivo da Presidência da República.
Estes editorialistas não entram no mérito de que a presidente deve ou não sofrer impeachment, posto que esta é uma questão para os senadores resolverem. O que nos interessa é saber o que o Maranhão ganhará com a volta de Dilma ou a permanência do Michel Temer à frente do Palácio do Planalto.
Os três senadores do Maranhão, Edson Lobão e João Alberto, ambos do PMDB, e Roberto Rocha, do PSB, têm nas mãos talvez a maior responsabilidade da história das suas vidas enquanto políticos.
Até aqui, o que interessa não é saber o que os três representantes maranhenses estão negociando para votar contra ou a favor do impeachment, mas o que se espera é que eles estejam colocando os interesses do povo em primeiríssimo lugar.
O Maranhão foi o estado que deu a maior votação tanto para Lula quanto para Dilma, mas não estamos certos de que essas votações foram reconhecidas pelos governos petistas em forma de obras estruturantes para o estado.
Não obstante, programas sociais como o Bolsa Família, Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, Projovem, Pronatec, ProUni, Luz para Todos, Água para Todos e outros tenham beneficiados milhões de maranhenses, não podemos deixar de registrar nossa indignação pelo fato do Maranhão ser passado para trás no caso da Refinaria Premium, por exemplo. Isso sem falar no “encolhe-estica” da duplicação da BR-135, que na prática encontra-se paralisada.
Temos a clara compreensão de que o três senadores do Maranhão devem colocar na mesa de negociação com um e outro lado, ou seja, com Temer e com Dilma, um conjunto de demandas que possam fazer deste pedaço de chão brasileiro um lugar melhor de viver.
Edson Lobão, João Alberto e Roberto Rocha estão na condição de fies da balança no processo de impeachment. Se votarem unidos, como anda anunciando a imprensa local e nacional, poderão “eleger” o presidente ou a presidente.
Exatamente por esta condição de juízes que podem mudar os rumos da história do Brasil, e por conseguinte do Maranhão, é que a bancada maranhense no Senado Federal tem a condição real e concreta de imprimir uma outra realidade local.
Nunca o Maranhão esteve numa situação tão importante na República quanto agora.
Nunca os senadores maranhenses tiveram tanta chance de honrar cada voto que conquistaram nas urnas.
Enfim, não se trata apenas de uma questão de escolha de Edson Lobão, João Alberto, ambos do PMDB, e Roberto Rocha.
Trata-se de uma questão estratégica histórica que não pode ser desperdiçada.
Trata-se, por fim, de colocar o Maranhão em primeiro lugar.
O presidente estadual do PMDB no Maranhão, senador João Alberto, jogou por terra a estratégia de aliados do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), disseminada desde a manhã desta sexta-feira 29, dando conta de que o partido cogita a vice na chapa do pedetista.
“O candidato é Fábio Câmara”, declarou ao Atual7.
Ontem 28, o ensaio do PRP a eventual disputa para compor chapa com Edivaldo virou piada nos bastidores da política ludovicense. Para paralisar o efeito negativo, aliados trataram de espalhar que o PMDB também teria demonstrado interesse na vaga de vice-prefeito na chapa encabeçada pelo pedetista.
João Alberto, porém, ironizou o boato: “Estou sabendo agora”, disse.
Candidato oficial
Câmara teve a garantia de que é o candidato oficial do partido após vencer disputa interna com a deputada estadual Andrea Murad. Como saiu-se melhor, acabou sendo o escolhido pelo senador e cúpula peemedebista.
Vale lembrar que o PMDB era tratado até há pouco tempo como “partido da Oligarquia Sarney” por Edivaldo Holanda Júnior e aliados. Contudo, com o iminente impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o prefeito de São Luís e aliados, incluindo aí o PCdoB do governador Flávio Dino, vêm tentando nova aproximação com a legenda diante da possibilidade de ascensão do vice-presidente Michel Temer à Presidência da República.
Fernandes indicou para o cargo o seu irmão, Gerardo de Freitas Fernandes, que substituiu o geógrafo Maurício Abreu Itapary, defenestrado após o seu padrinho, deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA), ser favorável ao afastamento da presidente. A exoneração de Itapary e a nomeação de Gerardo Fernandes foi publicada no Diário Oficial da União de ontem 26.
Outro que também se beneficiou com a fidelidade aos cargos no governo federal foi o senador João Alberto (PMDB-MA). Além do compromisso feito com Dilma de votará contra o impeachment no Senado, ele teve como saldo o voto contrário ao impedimento dado pelo seu filho, deputado federal João Marcelo Souza (PMDB-MA).
Como prêmio, João Alberto levou a Superintendência Regional Nordeste da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), outro cargo tomado de Hildo Rocha. O nome do indicado ainda não foi repassado pelo senador, mas já é certo que será de um funcionário de carreira. Ele assume no lugar de Jones Braga.
A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) afirmou ao Atual7, na tarde desta segunda-feira 11, que não está descartada a possibilidade de ter seu nome ungido por seu partido para a disputa pela Prefeitura de São Luís em outubro próximo. "Minha pré-candidatura está mantida", declarou.
O posicionamento foi dado em resposta ao anunciado mais cedo pelo presidente do PMDB no Maranhão, senador João Alberto Souza. Segundo ele, após o resultado da pesquisa Escutec divulgada hoje, ficou decidido que o candidato oficial do partido será o vereador Fábio Câmara, que disputava com Andrea a indicação e levou a melhor em todos os cenários do levantamento. “Fábio Câmara é o candidato do PMDB e o assunto está encerrado. O Fábio está na frente em todas as pesquisas realizadas. É o menos rejeitado. Andréa Murad está fora dessa discussão”, anunciou.
“Eu tenho quase um empate técnico com o outro candidato o partido. Citei há apenas um mês que era pré-candidata, sem fazer qualquer trabalho como candidata. Minha candidatura está mantida. Pretendo ser a candidato do PMDB e, até julho, época da decisão, as pesquisas irão demonstrar a viabilidade da minha candidatura”, garante a pré-candidata.
Ainda sobre a declaração de João Alberto, Andrea Murad voltou a dizer que o presidente estadual da legenda não passou segurança ao apontar Câmara como candidato oficial do PMDB. Ela acredita que em julho, após resultado de nova pesquisa, ele deve reavaliar a decisão.
“Espero que em julho, com as pesquisas, ele mude de opinião, já que ele mesmo não se mostrou muito seguro, deixando claro que nessa época irá reavaliar”, declarou.
Contratada pelo PMDB, a pesquisa Escutec foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 5 de abril, sob o número MA-01393/2016, e ouviu 1001 pessoas em São Luís, entre os dias 5 e 7 de abril.
O senador João Alberto Sousa (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado Federal, recebeu, nesta quarta-feira 2, a representação protocolada na tarde de terça-feira 1º pelos partidos PPS e Rede com pedido de cassação do mandato senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na semana passada sob acusações de ter agido para interferir nas investigações da Operação Lava Jato.
Pelo Regimento Interno da Casa, o cacique maranhense teria um prazo de cinco dias para decidir se aceita ou não a representação. Ele, no entanto, alega que esse prazo, que venceria no próximo dia 8, só começa a contar após um parecer da Consultoria Jurídica do Senado, para onde foi enviada a representação.
“Não vou atropelar os prazos. O presidente do Conselho é o guardião do Regimento do Senado e eu, nessa posição, manterei até o final”, declarou.
O prazo para a apresentação da defesa, neste caso, somente começará a contar depois da decisão de João Alberto sobre se aceita a representação. A expectativa é de que somente após o recesso parlamentar, em fevereiro do próximo ano, é que o processo comece a andar no Conselho de Ética.
Sobre o fato de ter votado contra a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de prender Delcídio do Amaral por obstrução da Justiça, João Alberto garantiu que não vai interferir na sua decisão sobre a aceitação do processo. “Naquele momento eu não aceitava o flagrante. E também não havia o contraponto, ele não havia se defendido. Agora nós estamos em uma outra situação. Irei votar e decidir de acordo com o que estiver nos autos”.
Ao se pronunciar sobre a demora de seu parecer sobre a cassação do senador petista, João Alberto lembrou dos processos contra os senadores Luiz Estevão e Demóstenes Torres, cassados pelo Senado, além de outros três senadores que chegaram a renunciar os mandatos para escapar da cassação. “Em nenhum desses casos demoramos menos do que 60 dias”, disse.
O Código de Ética do Senado prevê que o presidente pode arquivar sumariamente a representação, se entender que não há elementos suficientes na denúncia.
O deputado federal Hildo Rocha deu um duro recado ao senador João Alberto e ao deputado estadual Roberto Costa, ontem 30, durante convenção estadual do PMDB que elegeu o novo diretório do Maranhão.
Ao fazer uso da palavra, Hildo lembrou que teve cerceado pelo senador e seu preposto, Remi Ribeiro, o direito de disputar uma eleição dentro do partido do qual foi eleito prefeito e deputado federal, e declarou que, por fazer política diferente da forma como faz João Alberto, não permitirá que o partido seja objeto de leilão a Edivaldo Júnior, pela inoperância de sua administração.
"Não permitirei que esse partido seja leiloado aqui em São Luís, [que] não seja objeto de leilão para o Edivaldo Holanda Júnior, que vem fazendo uma péssima administração", disparou.
Dono da Secretaria Municipal de Saúde, cuja titular é a peemedebista Helena Duailibe, o PMDB já se movimenta nos cofres da administração de São Luís desde janeiro de 2014 e estaria agora trabalhando pela indicação da vice - mais a manutenção da pasta. Sob a autorização de João Alberto, o deputado Roberto Costa - que há meses defende publicamente a aliança entre o partido de Sarney e o prefeito Edivaldo Júnior - tenta emplacar o seu pupilo André Campos na composição da chapa. Além da aliança municipal, Carcará e Carcarazinho tentam ainda uma aproximação pública com o governador Flávio Dino, que na Assembleia Legislativa já recebe sinalizações por meio do silêncio absoluto de Costa e outros peemedebistas - com exceção única da deputada Andréa Murad - às denúncias de malversação de dinheiro público no governo comunista.
Sobre a aproximação do PMDB com o PCdoB, inclusive, além de Hildo Rocha, mais cedo, a ex-governadora Roseana Sarney já havia entoado o mesmo recado. Apoiadora da reeleição do senador, Roseana fez questão de dizer que conversou com ele e que tem certeza de que os peemedebistas seguirão fazendo oposição ao comunista. Ela esteve na sede do partido participando da eleição do Diretório Estadual.
“Tenho certeza, porque já conversei com o senador João Alberto, que o PMDB é oposição ao governo, porque nós não podemos ter duas faces. Nós temos que ter só uma face: nós somos oposição ao governo Flávio Dino, porque se não eu não estaria no partido”, declarou.
Baderneiros
O vídeo postado pelo Atual7 não mostra, mas durante a fala de Hildo Rocha, membros da Juventude do PMDB, incentivados por Roberto Costa, tumultuaram por diversas vezes a manifestação democrática do deputado federal.
Em pelo menos seis momentos da gravação, é possível observar Costa fazendo sinais com a cabeça e com a mãos em direção ao local onde se encontrava a "Tropa de Choque", como é conhecida a Juventude do PMDB desde os tempos em que prestava serviços escusos para a ex-governadora Roseana Sarney.
A comparação que comprova o incentivo à baderna pode ser feita com um outro vídeo, distribuído por Tágide France, assessora do deputado estadual que, pela posição em que aparece nas imagens da gravação postada pelo Atual7, se coloca como autora do vídeo divulgado em forma de achincalhe a Hildo Rocha pela ratosfera, parte da imprensa maranhense que denunciava Roberto Costa quando das suspeitas de seu envolvimento no suposto desvio de dinheiro público no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) no Maranhão, mas que agora segue se reunindo com o parlamentar.
Mais do que uma simples disputa interna, a eleição para o comando do Diretório Estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no Maranhão, marcada para ocorrer no próximo dia 30, representa a possibilidade cada vez mais iminente de um fato histórico: o fim de 30 anos de controle absoluto do senador João Alberto de Souza sobre a legenda no estado.
Acostumado a concorrer nas últimas três décadas em chapa única, Carcará - como é mais conhecido o senador cacique no Maranhão - passou a ter seu poder sobre PMDB estadual ameaçado após a entrada da deputada estadual Andrea Murad na disputa.
Para manter-se no comando do partido, João Alberto teria, segundo acusa o deputado federal Hildo Rocha, até mesmo fraudado a ata da reunião do Diretório Estadual que marcaria o início da contagem do prazo até o dia da votação. Uma reunião e uma convocação fantasmas também estão entre as acusações contra o ainda presidente da agremiação estadual.
As fraudes e ações fantasmas, de acordo com a chapa Renovar para Crescer, teriam como mote a redução forçada do prazo para o processo eleitoral, que pelo estatuto do partido deveria durar 45 dias, mas foi reduzido para 10 dias, evitando que Andrea Murad, que encabeça a chapa, possa visitar e apresentar as propostas da Renovar para Crescer para todos os 93 diretórios municipais da legenda.
Em outra frente, a ameaça de derrota levou o senador maranhense a negociar a retirada de candidatura do deputado estadual e afilhado político, Roberto Costa, a prefeitura de Bacabal.
Apontado como favorito na disputa municipal de 2016, antes de ser sacrificado, Costa chegou a transferir o titulo de eleitor para a cidade no final do mês passado, em cumprimento ao que determina o artigo 9º da Lei das Eleições, mas acabou tendo de embarcar nos sinais de medo do padrinho, inclusive tendo de flertar com o vereador Fábio Câmara, em busca de apoio, para que Carcará, que não pode fazer no PMDB-MA uma nova Operação Tigre para exterminar a oposição interna, não tenha o bico adunco e alto quebrado por Andrea Murad.
Nenhum dos 18 deputados federais ou dos três senadores maranhenses foi lembrado entre os melhores do Congresso Nacional, de acordo com o resultado final do Prêmio Congresso em Foco 2015.
O Prêmio é dividido em sete categorias - Parlamentares do Futuro; Defesa da Agropecuária; Defesa da Cidadania e da Justiça Social; Combate à Corrupção e ao Crime Organizado; Profissionalização da Gestão Pública; Deputados Mais Bem Avaliados pelos Jornalistas e Senadores Mais Bem Avaliados pelos Jornalistas - e teve o resultado geral divulgado nessa quinta-feira 8.
Na categoria “Melhores Deputados", Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi o deputado federal mais bem avaliado pelo público. Essa categoria classificou 20 deputados. Com 19.809 votos para essa categoria, esta é a terceira edição do prêmio em que o deputado pelo Rio de Janeiro recebe a homenagem. Ele foi o deputado mais votado nas edições de 2013 e 2012.
Além da premiação na categoria geral, Jean Wyllys também foi o mais votado na categoria “Parlamentares de Futuro”, que homenageou deputados e senadores com menos de 45 anos, “Defesa da Cidadania e da Justiça Social”, e foi o segundo deputado mais bem avaliado pelos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional.
Já na categoria “Melhores Senadores”, foi classificado o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Ao todo, 10 senadores foram classificados. Com 19.427 votos do público para essa categoria, esta é a quinta edição do prêmio em que é homenageado. O parlamentar também foi homenageado em outras duas: “Defesa da Agropecuária" e “Defesa da Cidadania e da Justiça Social”, em que ficou em terceiro lugar.
Maranhão
Pras bandas do Maranhão, os três deputados federais maranhenses mais bem votados - se é que se pode considerar boa votação - foram: Aluísio Mendes (PSDC), na 74ª colocação, com 494 votos; Cléber Verde (PRB), na 107ª colocação, com 282 votos; e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), na 123ª colocação, com 227 votos.
Amargando os últimos três lugares na bancada federal maranhense ficaram: os deputados federais Juscelino Filho (PRP), com 13 votos; Deoclides Macedo (PDT) e João Marcelo (PMDB), cada um com 7 votos, sendo que Macedo não é mais deputado desde março.
Na ordem de senadores, ficou: Roberto Rocha (PSB) no vergonhoso 43º lugar, com 137 votos; e João Alberto (PMDB) no humilhante 50º lugar, o penúltimo na ordem de classificação geral, com apenas 36 votos. Edison Lobão (PMDB), que retornou ao Senado desde janeiro e é acusado de propinagem na Operação Lava Jato, sequer foi citado, pois não ganhou um voto.
Abaixo, os nomes dos parlamentares premiados separados por categoria e ordem de classificação geral:
I – CATEGORIAS GERAIS
Melhores Deputados
1 – Jean Wyllys (Psol-RJ)
2 – Chico Alencar (Psol-RJ)
3 – Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)
4 – Ivan Valente (Psol-SP)
5 – Edmilson Rodrigues (Psol-PA)
6 – Onyx Lorenzoni (DEM-RS)
7 – Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
8 – Domingos Sávio (PSDB-MG)
9 – Carlos Sampaio (PSDB-SP)
10 – Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
11 – Maria do Rosário (PT-RS)
12 – Celso Russomanno (PRB-SP)
13 – Tiririca (PR-SP)
14 – Alessandro Molon (Rede-RJ)
15 – Fernando Francischini (SD-PR)
16 – Delegado Waldir (PSDB-GO)
17 – Pastor Eurico (PSB-PE)
18 – Luiza Erundina (PSB-SP)
19 – Mendonça Filho (DEM-PE)
20 – Antonio Imbassahy (PSDB-BA)
Melhores Senadores
1 – Ronaldo Caiado (DEM-GO)
2 – Romário (PSB-RJ)
3 – Aécio Neves (PSDB-MG)
4 – Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
5 – Magno Malta (PR-ES)
6 – Cristovam Buarque (PDT-DF)
7 – Alvaro Dias (PSDB-PR)
8 – Marcelo Crivella (PRB-RJ)
9 – José Medeiros (PPS-MT)
10 – Paulo Paim (PT-RS)
A maranhense Hettyany Yaneska Castro Veras, 32 anos, sobrinha do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), foi executada com três tiros pelo ex-marido, identificado como Eduardo, em uma academia em Teresina, no Piauí, no inicio da manhã desse sábado (11).
De acordo com a polícia, o crime foi motivado por ciúmes, já que o ex-marido não aceitava a separação.
Testemunhas contaram à polícia que Hettyany havia acabado de chegar à academia quando o ex-marido entrou no local e efetuou os disparos. Após ter executado a ex-esposa, ele atirou contra a própria nuca, mas foi socorrido a tempo e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde permanece em estado de saúde estável, mas que pode ter sequelas graves permanentes.
Hettyany era natural de Bacabal, onde passou toda sua infância residindo no bairro Cohab II. Seu pai, conhecido na região como Sebastião da ‘Mesa de Renda’, é irmão do senador maranhense.
Antes do crime passional, segundo a polícia, o ex-marido da sobrinha do senador João Alberto já havia sido preso, em dezembro do ano passado, em Bacabal, onde o casal morava antes da mudança para o Piauí.
Hettyany era formada em publicidade, cursava Direito e trabalhava para uma operadora de cartões de crédito.
Em carta aberta aos funcionários públicos vigilantes do Maranhão, o presidente do SFPVEMA, Roberval Jansen dos Santos, revelou um forte esquema operado no Sindicato dos Funcionários Públicos Vigilantes do Estado do Maranhão (SFPVEMA) por seu ex-presidente, Orlando Pavão, e ex-tesoureiro, Galdino Cutrim.
Segundo Roberval, Pavão e Cutrim teriam surrupiado quase R$ 150 mil dos cofres da entidade, causado prejuízos aos associados, e escamoteado documentos do sindicato, como livro de inventário de bens, de registro de associados e outros.
Na carta, o presidente do SFPVEMA relata um suposto encontro entre ele o o ex-presidente do sindicato, onde Pavão teria afirmado possuir um padrinho forte no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Maranhão, e que esse padrinho seria o senador João Alberto, do PMDB.
Roberval Jansen, no entanto, diz não acreditar que o peemedebista venha interferir no processo judicial.
Abaixo a íntegra da carta:
Carta aberta aos Funcionários Públicos Vigilantes do Estado do Maranhão e à sociedade em geral
Ao ingressar na Justiça do Trabalho pleiteando o afastamento da Mesa Diretora do Sindicato dos Funcionários Públicos Vigilantes do Estado do Maranhão (SFPVEMA), em função de inúmeras irregularidade praticadas por seus representantes, e que trouxe graves prejuízos para entidade e para seus associados, tais como empréstimos sem prévia autorização da categoria, dividas junto ao INSS e outros órgão públicos no valor de 148,000,00, seguro de vida Bradesco, conforme propostas de n° 53958949 e 53953779, ambas no valor de R$ 4,793,48, em nome do ex-presidente Orlando Pavão e sua esposa; e do ex-tesoureiro Galdino Cutrim e uma outra senhora, que prefiro não mencionar o nome dela para evitar maiores constrangimentos, além de um automóvel Siena, financiado em nome dele, mas pago com verba do sindicato, conforme declaração escrita pelo próprio Orlando Pavão e registrada em cartório, além de ter deixado dois meses de aluguel da sede do SFPVEMA atrasados, não ter entregue a documentação do sindicato como estatuto, livro diário, livro de registro de associado, livro de inventario de bens, livro de registro de empregados, livro de atas de reunião de diretoria, e por fim livro de ata de reunião de assembleia geral.
Ingressei confiante na idoneidade da justiça através dos aplicadores do direito, dos magistrados que a compõem, em nenhum momento tive qualquer preocupação com a lisura dos procedimentos judiciais, mesmo quando o senhor Orlando Pavão, em um encontro que tivemos casual olhando em meus olhos, bateu no peito e disse: “caboclo teus dias estão contados, é questão de tempo estou voltando a ocupar a cadeira de presidente porque meu padrinho é forte e que o TRT-MA jamais deixaria de curva-se a uma ordem do senador João Alberto", de quem se diz afilhado.
Vendo a campanha difamatória que esse senhor faz contra a Justiça do Trabalho, na pessoa da desembargadora Dra. Ilka, porque teve os seus interesses contrariados, poderia eu também levantar questionamentos semelhantes:
1º- O TRT-MA se curva diante de ameaças proferidas por jurisdicionados que não se conformam com as decisões que não lhes são favoráveis?
2º- Devo acreditar nas falácias do senhor Orlando Pavão, quando diz que o senador João Alberto controla as decisões do TRT-MA, e que é capaz de mudar decisões mesmo que contrariem a Justiça?
3º- Será que o fato de um recurso ordinário, que versa sobre essas questões sindicais, foi propositadamente direcionado para o gabinete do desembargador Gerson de Oliveira Filho para ele favoreça o senhor Orlando Pavão, vez que referido desembargador e casado com uma prima do senador João Alberto?
Não! Prefiro acreditar que Justiça não se presta a favorecer a proteger afilhados de quem quer que seja. Prefiro acreditar que a justiça veste o manto da imparcialidade e que dá às partes somente aquilo que lhe pertence aos olhos da lei.
Enfim, prefiro acreditar que um senador da República, inclusive eleito com meu voto, e demais maranhenses, não se incuba de defender interesses privados e que lesiona seu eleitorado.
São luis 15 de maio de 2015.
Roberval Jansen dos Santos
Presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Vigilantes do Estado do Maranhão (SFPVEMA)