Carlos Madeira
Um mês após insinuar que não precisa de Dino, Weverton abre diálogo com Roberto Rocha por 2022
Política

Pré-candidato ao Palácio dos Leões quer formar chapa com desafeto do governador do Maranhão. Conversa foi aberta por Carlos Madeira, juiz federal aposentado que virou interlocutor do pedetista

Com a proximidade de novembro, mês escolhido pelo governador Flávio Dino (PSB) para tornar pública decisão já tomada de apoiar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) na disputa pelo Palácio dos Leões em 2022, o senador Weverton Rocha (PDT) abriu diálogo com o colega de bancada, Roberto Rocha (PSDB), um dos principais desafetos políticos do neosocialista no estado.

Há poucos dias, o senador tucano foi procurado pelo juiz federal aposentado Carlos Madeira em Brasília (DF), com o objetivo de discutirem a formação de uma chapa de oposição a Brandão/Dino, respectivamente, na corrida pelo Governo do Estado e ao Senado Federal na eleição do ano que vem.

Ex-candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade, apesar do histórico de magistrado, Madeira se tornou um dos principais interlocutores de Weverton, inclusive com poder de coordenação da equipe de técnicos responsáveis pela pré-campanha do pedetista ao Palácio dos Leões.

A reaproximação com Roberto Rocha ocorre cerca de um mês após Weverton Rocha insinuar em Imperatriz que não precisa do apoio de Flávio Dino para ser eleito em 2022. Segundo apurou o ATUAL7, a motivação teve por base levantamentos eleitorais internos do PDT que apontam o tucano melhor posicionado ou próximo da pontuação marcada por Dino na Região Tocantina e no Sul do Maranhão, além de mostrar equilíbrio entre ambos em diversas outras regiões.

Na conversa com Carlos Madeira, Roberto Rocha não disse que sim nem que não a Weverton, apenas assentou que, para a aliança ser firmada, o rompimento do pedetista com Flávio Dino deve ser direto e definitivo. “O Maranhão só tem dois lados” tem sido o lema do tucano.

Prefeitura de Pinheiro contrata escritório de Madeira para defender Luciano em investigação sobre dinheiro da Covid
Política

Apenas 23% dos R$ 22,3 milhões recebidos pela gestão municipal em 2020 para enfrentamento à pandemia têm destino conhecido

O prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), está sendo defendido pelo escritório do juiz federal aposentado José Carlos Madeira em uma fiscalização do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão que investiga o paradeiro de quase 80% dos recursos destinados pelo governo federal ao município em 2020 para ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

O pagamento para o escritório Madeira, Aires, Mendes e Paiva Advogados Associados será feito com dinheiro público, oriundo dos cofres da prefeitura.

Apesar do dispêndio, por não se tratar de caso de objeto singular e notória especialização profissional, o serviço poderia ser prestado diretamente pela PGM (Procuradoria Geral do Município), que desempenha as funções de consultoria e assessoramento jurídico e técnico-legislativo do Poder Executivo, inclusive de representar o município, privativamente, judicial e extrajudicialmente.

Segundo relatório da corte baseado na análise dos procedimentos de contratação da gestão Luciano no ano passado, dos R$ 22,3 milhões recebidos pela Prefeitura de Pinheiro para medidas de combate à Covid-19, apenas pouco mais de R$ 5 milhões tem o destino conhecido, o que representa apenas 23% do montante.

Além disso, a fiscalização também encontrou diversas outras graves evidências de falta de transparência na gestão dos recursos que tiveram o paredeiro informados, que agora terão de ser explicadas por Luciano Genésio.

As irregularidades foram levantados a partir do cruzamento de informações dos portais de transparência do governo federal e da prefeitura, com dados do sistema de acompanhamento de contratações públicas, o Sacop, do próprio TCE maranhense.

O escritório Madeira, Aires, Mendes e Paiva Advogados Associados é constituído por Helder Furtado Mendes, José Carlos Madeira, José Guimarães Mendes Neto, Thiago André Bezerra Aires e Victor Paiva Gomes Marques do Rosário.

Em março deste ano, a gestão Luciano Genésio foi alvo da Operação Estoque Zero, deflagrada pela Polícia Federal contra desvio de dinheiro público federal destinado para enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Com renúncias de Madeira e Adriano, Solidariedade vai com Rubens e PV com Braide
Política

O primeiro retirou a candidatura por motivos de saúde; o segundo para evitar vexame nas urnas

Com as renúncias de candidatura por Carlos Madeira e Adriano Sarney —o primeiro por motivos de saúde e o segundo para evitar vexame nas urnas—, seus respectivos partidos, Solidariedade e PV, já decidiram que caminho tomar nas eleições municipais de 2020.

Já anunciado publicamente, o Solidariedade vai apoiar o candidato da coligação “Do Lado do Povo”, Rubens Pereira Júnior (PCdoB). O PV, por sua vez, embora ainda sem anúncio oficial, decidiu ir com Eduardo Braide (Podemos), da coligação “Pra Frente São Luís”.

Pressionado por uma das alas do partido, Madeira também declarou apoio a Rubens Júnior. Já Adriano, pelo menos até o momento, não pretende declarar apoio público a algum dos candidatos à prefeitura de São Luís.

Ainda debilitado pela Covid-19, Madeira renuncia candidatura
Política

Mesmo já recuperado, juiz federal aposentado vinha cancelando agenda de campanha por sentir desconforto respiratório. Ele ainda não informou se vai apoiar algum candidato

A juiz federal aposentado Carlos Madeira (SD) renunciou a candidatura a prefeito de São Luís, em carta pública divulgada nesta quinta-feira 7. No anúncio, ele aponta problemas de saúde ainda provocados pela Covid-19 como motivo da decisão.

“Hoje retiro a minha candidatura a prefeito de São Luís, por não ter condições físicas de dar continuidade à intensa agenda de compromissos que eu, antes de qualquer outro candidato, fiz questão de não apenas assumir, mas de registrar publicamente em cartório”, destacou.

Madeira contraiu o novo coronavírus no mês passado, pouco antes da convenção que oficializou seu nome na disputa. Na ocasião, participou de forma remota do ato partidário, pois ainda encontrava-se em isolamento domiciliar.

Desde o último dia 27, quando a campanha e propaganda eleitoral foram oficialmente liberadas, porém, embora já recuperado da doença, suspendeu a agenda de campanha por duas vezes, após sentir desconforto respiratório.

Apesar da retirada de candidatura, Madeira ainda não informou se pretende apoiar algum candidato na corrida pela prefeitura da capital.

Abaixo, a íntegra do comunicado de renúncia:

CARTA AO POVO DE SÃO LUÍS

A convite de amigos, e por sugestão de pessoas simples, representantes da periferia e da zona rural, decidi aceitar o desafio de concorrer à Prefeitura de São Luís nas eleições de 2020. Trouxe comigo as minhas origens, a história de vida, a minha biografia e o desejo de trabalhar ainda mais pela nossa cidade.

Os caminhos que percorri nesses meses de pré-campanha e os primeiros dias de candidatura oficializada não foram fáceis, porque, ao lado de um time de pessoas sérias, éticas, combativas e independentes, compreendi que a luta só valeria a pena se todos abraçassem um projeto de mudança efetiva para São Luís, com uma arrojada pauta de justiça social para todas as áreas da administração municipal.

A pré-campanha foi interrompida ainda no início, por quase três meses, com as restrições decorrentes da pandemia. E no meio do caminho, antes mesmo da nossa convenção partidária, fui alcançado pela Covid-19.

Fiquei por duas semanas em isolamento, cumprindo a quarentena até receber a confirmação de que a carga viral estava zerada. Perdi cerca de oito quilos em 12 dias de hospital. Mesmo frágil fisicamente, tomei a decisão de retomar os compromissos de campanha em respeito ao povo, ao partido Solidariedade e à nossa militância.

Não sabia que o pior ainda estava por vir. Dia após dia a fadiga foi me consumindo e comprometendo a minha fala e o meu raciocínio. Só depois fui informado pelo médico que acompanha o meu caso, Dr. Serafim Gomes de Sá, de que a minha dificuldade respiratória era apenas mais uma das muitas consequências possíveis do coronavírus, aquilo que a ciência está chamando agora de Síndrome pós-Covid.

Quem conhece a minha história sabe que jamais me esquivei de responsabilidades. Mas, aconselhado pela minha esposa, pelos meus filhos e por médicos que acompanham o meu caso clínico, e em nome da minha saúde, tive que tomar uma das decisões mais difíceis da minha vida: abrir mão de um projeto que hoje reputo coletivo, porque não é mais do Madeira, mas de tantas e tantas pessoas espalhadas pelos bairros e pela zona rural dessa cidade que tanto amo.

Informo, portanto, que hoje retiro a minha candidatura a prefeito de São Luís, por não ter condições físicas de dar continuidade à intensa agenda de compromissos que eu, antes de qualquer outro candidato, fiz questão de não apenas assumir, mas de registrar publicamente em cartório.

Chego até aqui sem qualquer decepção ou mágoa, mas com muita gratidão aos meus familiares e tantos amigos. Agradeço o apoio de todos que trabalharam comigo até agora – equipe de coordenação, militância e candidatos a vereador. Agradeço a compreensão dos nossos eleitores, sobretudo. Agradeço ao Capitão Jeremias, meu companheiro de chapa, pela caminhada leal e destemida.

Agradeço ao meu partido, o Solidariedade, pela acolhida e pelas trincheiras de luta que conseguimos erguer, juntos, em tão pouco tempo. Continuarei na política, como presidente do diretório municipal de São Luís, e no momento oportuno reiniciarei minha jornada partidária na busca permanente por dias melhores para o nosso povo. Porque, como Martin Luther King, continuo acreditando que “pior que o grito dos maus é o silêncio dos bons”.

Como aprendizado, levo para a vida a lição de que, para recuar de uma batalha, é preciso antes de tudo ter humildade e sabedoria para reconhecer os riscos. Faço opção por cuidar da minha saúde. E, se puder oferecer apenas um conselho, direi a todos: cuidem-se! O vírus ainda está no nosso meio e as sequelas da Covid-19 são imprevisíveis. Que Deus nos proteja!

São Luís, 7 de outubro de 2020.

José Carlos do Vale Madeira.

Madeira foca em Plano Diretor e quer ligar zona rural à Cidade Olímpica
Política

Candidato do Solidariedade diz que, se eleito, sua gestão terá como meta tornar a localidade mais produtiva, incentivando a geração de emprego e renda

O candidato do Solidariedade à prefeitura de São Luís, Carlos Madeira, destacou durante debate realizado pela TV Meio Norte, no último final de semana, que o Plano Diretor da capital não pode remover áreas da zona rural para inseri-las na região urbana. Segundo ele, isso pode causar graves danos a um expressivo número de famílias de trabalhadores rurais.

Se eleito, garante Madeira, sua gestão terá como meta tornar a localidade mais produtiva, incentivando a geração de emprego e renda.

Para isso, diz, ligará a zona rural ao bairro da Cidade Olímpica. O objetivo fomentar a agricultura familiar.

“Além de garantir o escoamento da produção, vamos criar também um centro municipal de abastecimento, entre outras ações, para dar à zona rural condições para que ela se transforme em protagonista de fornecimento de alimentos”, ressaltou.

Madeira suspende agenda de campanha por dois dias após desconforto respiratório
Política

Mesmo já recuperado da Covid-19, candidato a prefeito de São Luís ainda tem enfrentado problemas de saúde em decorrência da doença

O candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade, Carlos Madeira suspendeu todos compromissos de campanha, por dois dias, após sentir desconforto respiratório.

A informação foi divulgada em nota, neste domingo 4, pelo presidente do partido no Maranhão, Simplício Araújo.

De acordo com a nota, apesar de atestados médicos confirmaram que Madeira zerou a carga viral da Covid-19, ele ainda tem sentido problemas de saúde em decorrência da doença.

Convenção de Madeira, que se recupera de Covid-19, evita aglomeração e cumpre decreto
Política

Evento seguiu regras sanitárias e de segurança para evitar a contaminação ou a propagação do novo coronavírus

Superior em respeito e demonstração de empatia às convenções partidárias dos candidatos Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Neto Evangelista (DEM), Duarte Júnior (Republicanos) e Eduardo Braide (Podemos), que ignoraram a pandemia e agiram com descaso com a população da capital e familiares de vítimas da Covid-19, a confirmação de candidatura a prefeito de São Luís de Carlos Madeira, realizada pelo Solidariedade nessa quarta-feira 16, no Bairro de Fátima, não estimulou e evitou aglomerações, cumprindo o decreto estadual sobre a quantidade máxima de pessoas em eventos no Maranhão.

Seguindo regras sanitárias e de segurança para evitar a contaminação ou a propagação do novo coronavírus, o evento foi realizado em local com ventilação aberta, controlado por uma equipe de brigadistas, com medição de temperatura, acesso limitado de pessoas, uso obrigatório de máscaras e álcool gel e distanciamento dos participantes.

“Os candidatos devem ser os primeiros a dar o exemplo de que respeitam as medidas sanitárias”, disse Madeira em videoconferência. Diagnosticado com Covid-19 há quase duas semanas, ele se recupera da doença em isolamento domiciliar.

Além de oficializar o nome de Madeira na disputa pelo Palácio de La Ravardière, a convenção homologou também Capitão Jeremias na vice, e cerca de 40 nomes para a Câmara Municipal de São Luís.

De acordo com a assessoria do candidato a prefeito, a convenção conseguiu alcançar o objetivo do Solidariedade, “ao promover uma grande festa democrática, com a participação efetiva de lideranças políticas e comunitárias, além de uma militância comprometida com os ideais de justiça social, eficiência e transparência na gestão pública”.

“Procuramos fazer um evento equilibrado, demonstrado a força e a capacidade de vitória das nossas candidaturas e ao mesmo tempo respeitando as normas de segurança em tempos de pandemia”, destacou o presidente do partido, Simplício Araújo.  

Em tratamento de Covid-19, Madeira vai participar de convenção por videoconferência
Política

Pré-candidato a prefeito de São Luís recebeu alta hospitalar hoje, e permanecerá em isolamento domiciliar até recuperação da doença

Ainda em tratamento de Covid-19, o juiz federal aposentado Carlos Madeira, pré-candidato a prefeito de São Luís, vai participar da convenção do Solidariedade por videoconferência.

Madeira estava hospitalizado no hospital São Domingos, desde a segunda-feira 7, mesma data em que foi confirmada a contaminação pelo novo coronavírus. Segundo a assessoria do pré-candidato, após apresentar significativa melhora, ele recebeu alta nesta terça 15, e continuará o tratamento em casa, em isolamento domiciliar, até plena recuperação da doença.

De acordo com Simplício Araújo, presidente do Solidariedade no Maranhão, a convenção que oficializará a candidatura de Carlos Madeira a prefeito de São Luís será híbrida, e obedecerá rigorosamente “a todas as recomendações das autoridades sanitárias”..

O evento está marcado para acontecer na Associação dos Oficiais Militares do Maranhão, no bairro de Fátima, a partir das 17 horas desta quarta-feira 16, data limite para a realização das convenções partidárias nas eleições municipais de 2020.

Pesquisa do instituto Attitude Consultoria, divulgada no sábado 12, aponta Madeira tecnicamente empatado na terceira colocação com o candidato do consórcio de partidos liderado pelo PDT, Neto Evangelista (DEM), com 4,9%.

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Foto: Marcelo Rodrigues/Rádio Mirante AM

Madeira aparece empatado na 3ª colocação em pesquisa para prefeitura de São Luís
Política

Levantamento é do Attitude Consultoria, divulgado neste sábado 12

Surpresa na pesquisa do Attitude Consultoria para a prefeitura de São Luís, Carlos Madeira (SD) aparece tecnicamente empatado na terceira colocação com o pré-candidato do DEM, Neto Evangelista, considerando a margem de erro, de 3,1 pontos percentuais.

De acordo com os números, divulgados neste sábado 12, o juiz federal aposentado aparece com 4,9% da preferência do eleitorado ludovicense. O democrata pontou 7,6%.

Levando em conta que Neto conta com grande estrutura partidária, incluindo do PDT, que há 31 anos está enraizado nos cofres do Palácio de La Ravardière, o feito se torna ainda mais notável.

A pesquisa Attitude ouviu 1 mil eleitores, entre os dias 5 e 8 de setembro. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número MA-00777/2020. A margem de confiança é de 95%, e o contratante é o próprio instituto.

Madeira testa positivo para Covid-19; Portela esteve em evento com pré-candidato
Política

Confirmação da infecção ocorre quatro dias após prefeiturável realizar ato político com cerca de 100 pessoas para apresentação de vice

O pré-candidato a prefeito de São Luís Carlos Madeira contraiu o novo coronavírus, segundo nota divulgada do Solidariedade, na noite desta segunda-feira 7. Mais cedo, também em nota, o partido já havia informado que Madeira precisou ser internado no Hospital São Domingos, desde a manhã de hoje, após voltar a passar mal, com sintomas da Covid-19.

A confirmação da infecção pela doença ocorre quatro dias após Madeira realizar ato político com cerca de 100 pessoas para apresentação do vice de sua chapa puro-sangue, Capitão Jeremiais.

Realizado na Vila Embratel, periferia da capital, o evento contou com a participação do secretário estadual da Segurança Pública, Jefferson Portela, que aparece em fotos, embora de máscara, se aglomerando com os demais participantes —o que viola a determinação do governador Flávio Dino (PCdoB), sobre o distanciamento social seguro por conta da pandemia.

Por segurança, todos os participantes devem ser colocados imediatamente em isolamento, e serem submetidos ao exame para detecção da Covid-19.

Presidente do Solidariedade e secretário de Industria e Comércio de Dino, Simplício Araújo, também presente do evento, foi questionado pelo ATUAL7 para comentar a respeito dessa obrigação, mas ainda não retornou. Não conseguimos o contato de Jefferson Portela.

Após evento com vice, Madeira é internado com suspeita de Covid-19
Política

Quatro dias antes, pré-candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade reuniu cerca de 100 pessoas em ato político para apresentação de chapa

Quatro dias depois de realizar evento para apresentação do vice de sua chapa puro-sangue, Capitão Jeremias, o pré-candidato a prefeito de São Luís, Carlos Madeira (SD), precisou ser internado após apresentar sintomas da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Segundo nota do Solidariedade, Madeira está em observação médica no Hospital São Domingos, na capital, desde a manhã desta segunda-feira 7, com febre e dores no corpo. No sábado 5, segundo informou ao ATUAL7 o presidente do partido, Simplício Araújo, ele já havia procurado o hospital, após sentir-se mal, mas foi liberado para voltar para casa.

O pré-candidato do SD foi submetido a teste para detecção da Covid-19, e aguarda resultado, que deve sair ainda hoje.

Na última quinta-feira 3, em alguns momentos sem máscaras de proteção para fotos e discursos, e outros com, mas furando o distanciamento seguro, Madeira e Jeremias reuniram cerca de 100 pessoas na Vila Embratel, periferia de São Luís, para apresentação da chapa.

Por votos, pré-candidatos a prefeito de São Luís ignoram pandemia e provocam aglomeração
Política

Até a obrigatoriedade do uso de máscara está sendo desrespeitada por um dos postulantes ao Palácio de La Ravardière

Em meio à pandemia do novo coronavírus, que no Maranhão tem São Luís como epicentro da doença, alguns pré-candidatos a prefeito da capital têm ignorado o aumento de casos positivos e de óbitos na cidade e, em busca de votos, provocado aglomeração.

Um deles tem sido o postulante do PCdoB ao Palácio de La Ravardière, Rubens Pereira Júnior. Na última terça-feira 7, por exemplo, em ato político que reuniu mais de 40 pessoas na sede do PP, mais da metade estava sem máscara, item de uso obrigatório para enfrentamento à Covid-19 —que já matou mais de 900 pessoas na capital.

Apesar dele próprio estar usado máscara, as imagens sugerem que Rubens Júnior estava mais preocupado em reunir o maior número de pessoas possíveis na reunião, para contrapor a baixa popularidade de sua pré-candidatura, do que em garantir o distanciamento seguro entre os presentes.

Outro que também tem seguido o caminho inverso do que se espera de um líder é o juiz federal aposentado Carlos Madeira. Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade, em busca de visibilidade eleitoral, ele tem não apenas gerado aglomeração, mas também aparecido constantemente, ele próprio, sem máscara.

Apenas nesta semana, foram duas vezes em que o magistrado aposentado descumpriu a norma, em ambas para ato de recebimento de apoio: do secretário estadual da Cultura, Anderson Lindoso; e do autor da Lei da Ficha Limpa e também ex-juiz, Márlon Reis.

Nas imagens, ele está sempre acompanhado do líder de seu partido e secretário estadual de Industria e Comércio, Simplício Araújo, outro que para aparecer bem em fotos desobedece a determinação baixada pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

O deputado estadual e pré-candidato do Republicanos, Duarte Júnior, também tem provocado aglomerações. Em fotos compartilhadas por ele próprio nas redes sociais, além das pessoas estarem muitos próximas das outras, algumas aparecem sem máscaras.

Assim como os adversários-íntimos (pertencem ao mesmo grupo político, liderado por Dino), a conquista do voto para Duarte Júnior aparenta também ser mais valiosa com que a saúde do eleitor.

Em todos os casos, cabe ao Ministério Público do Maranhão e ao Ministério Público Eleitoral a expedição de recomendação para que os pré-candidatos evitem, durante seus atos político-eleitorais, a facilitação da propagação do novo coronavírus em São Luís.

Pré-candidatos à Prefeitura de São Luís comentam operação da PF contra a gestão Edivaldo Júnior
Política

Deflagrada pela PF e CGU, Operação Cobiça Fatal prendeu três e fez buscas na Semus por suposto desvio de R$ 2,3 milhões da verba para combate à Covid-19

Pré-candidatos aliados e de oposição ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) comentaram, em resposta à solicitação feita pelo ATUAL7, sobre a deflagração da Operação Cobiça Fatal pela Polícia Federal e CGU (Controladoria-Geral da União), nesta terça-feira 9. Três empresários foram presos temporariamente e houve busca e apreensão na sede e galpão da Semus (Secretaria Municipal de Saúde), por suposta fraude, superfaturamento e desvio de R$ 2,3 milhões da verba para combate à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Nem todos os postulantes ao Palácio de La Ravardière já retornaram a tentativa de contato.

Alguns aliados tentaram por dúvida à operação ou relativizaram o combate à corrupção, provavelmente para não atrapalhar futuras costuras partidárias no pleito deste ano, quando Edivaldo Júnior deixa a prefeitura. Outros, porém, foram favoráveis e até mais incisivos que pré-candidatos de oposição ao pedetista.

Até o momento, não se manifestaram a respeito os pré-candidatos Bira do Pindaré (PSDB), Detinha (PL), Neto Evangelista (DEM), Zé Inácio (PT) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB). Abaixo, por ordem alfabética, segue o posicionamento dos pré-candidatos que responderam a solicitação do ATUAL7:

Adriano Sarney

Lamentável que suspeitas de corrupção continuem acontecendo mesmo durante a maior crise de saúde, econômica e social que São Luis está passando. É preciso investigar para assim punir os possíveis responsáveis.

Carlos Madeira

Sem conhecer os fatos em sua plenitude, e assim apenas aqueles registrados pelos meios de comunicação no dia de hoje, minha posição é no sentido de serem feitas, respeitadas as garantias constitucionais da presunção de inocência, da ampla defesa e do contraditório, investigações amplas e eficientes, identificando-se os autores dos possíveis crimes.

Se os fatos se confirmarem, ou seja, se realmente o que a imprensa registra for verdadeiro, estaremos diante de um crime hediondo. Exige-se, neste momento, o cumprimento do princípio constitucional da publicidade; a Administração tem o dever de oferecer esclarecimentos sobre todos os fatos objeto da atuação da Justiça Federal, sob pena de as dúvidas serem interpretadas em favor da sociedade.

Cricielle Muniz

Acredito que o combate à corrupção não pode sair da pauta da esquerda, e que a investigação aconteça dentro dos parâmetros da lei.

O combate à corrupção sempre foi uma luta do PT, que deu autonomia às instituições e investigações, de acordo com o próprio ex-ministro Moro.

O que temos que ter cuidado é com a utilização da lei, e dos instrumentos coercitivos do Estado para fins políticos, isso na literatura jurídica contemporânea se chama "Lawfare", como ocorreu na Lava Jato, com conduções coercitivas filmadas ao vivo , depoimentos vazados para jornais etc. Atropelaram o processo penal transformando num circo midiático, com nulidades e abusos.

Já sabemos da polêmica envolvendo a troca de comando da Polícia Federal, sobre como de acordo com o ex-ministro Moro, o Presidente queria interferir na PF para proteger seus amigos e familiares.

Então, entendo que o processo de investigação seja cumprido dentro dos parâmetros legais, com direito ao contraditório e ampla defesa, produção de provas, para se ter um combate real a corrupção, sem fins políticos por trás.

Duarte Júnior

Mais do que nunca, precisamos da adequada e correta aplicação dos recursos públicos. Apoio todas as medidas de combate à corrupção em prol do cumprimento das leis em nosso país.

Espero que essa situação seja imediatamente esclarecida e os direitos sejam garantidos.

Eduardo Braide

É inacreditável! O que mais precisamos agora é a correta aplicação dos recursos da saúde. Que os fatos sejam devidamente apurados e os responsáveis punidos.

Franklin Douglas

Deve ser garantida a total transparência à investigação. Defendo que tudo seja apurado e, caso confirmadas as irregularidades, que sejam punidos os responsáveis. Espero que a CGU e a PF estejam agindo republicanamente e não por aparelhamento ideológico. A corrupção é nefasta. Desviar dinheiro público de recurso destinado a combater a pandemia é inaceitável!

Jeisael Marx

As suspeitas são graves. Meter a mão no dinheiro público merece punição dura em qualquer tempo; mas tirar proveito da pandemia para fazer isso, além de crime é canalhice no mais alto grau, completa falta de humanidade. Se isso aconteceu em São Luís, os responsáveis devem ir pra cadeia. E enquanto isso é investigado, é dever moral do secretário de Saúde do Município pedir afastamento. Se não pedir, é obrigação do prefeito afastá-lo. Se não afastá-lo, é covarde.

Saulo Arcângeli

Nós já havíamos colocado nas redes sociais a necessidade de uma atuação mais forte, pois, infelizmente, o dinheiro público, nestes momento de calamidades, que tem dispensa [de licitação, acaba tendo desvios. Então, é importante todo esse processo de investigação ainda estar em aberto. Não podemos dizer os reais culpados, tem umas pessoas presas da própria empresa, mas precisa também fazer uma investigação sobre toda a administração [de Edivaldo Júnior]. Tem de ir a fundo, inclusive de improbidade administrativa dos envolvidos.

Wellington do Curso

Externo aqui o meu respeito a essa operação deflagrada pela PF que busca apurar o esquema de fraude na compra de máscaras cirúrgicas na Semus, por parte da Prefeitura de São Luís. Como deputado estadual, sou o único parlamentar que tem feito inúmeras denúncias e representações, inclusive, na própria Polícia Federal.

Na Prefeitura de São Luís, a corrupção domina e não é de hoje. Tudo isso feito, inclusive, com o aval do governador Flávio Dino, que se diz aliado do atual prefeito. Espero que as investigações prossigam e que todos os envolvidos sejam punidos. É enojante ver que, em meio a tantas mortes, ainda há quem desvie os recursos que deveriam ser usados na saúde.

Enquanto faltam EPI’s para profissionais da saúde do SAMU e em hospitais, corruptos se apropriam dos recursos públicos. É por isso que aqui no Maranhão a nossa saúde segue, desde antes da pandemia, na UTI. Esperamos que um dia essa realidade mude. Os recursos existem; o que não há é caráter suficiente nos gestores atuais do nosso Maranhão.

Yglésio Moyses

Fiquei sabendo há pouco do ocorrido e não tive acesso aos autos processuais até o momento. Acredito que a Polícia Federal precisa apurar meticulosamente tudo que aconteceu. Numa democracia, vale, no primeiro momento, a presunção de inocência, princípio constitucional de não considerar quem quer que seja culpado até a conclusão do procedimento, portanto as denúncias precisam ser devidamente esclarecidas e eventuais culpados responsabilizados.

Coronavírus: Madeira propõe adiamento das eleições e prorrogação de mandatos
Política

Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade sugeriu que pleito de outubro seja realizado em 2021

O ex-juiz federal Carlos Madeira, pré-candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade, defendeu em sua conta no Instagram, a suspensão das eleições de 2020 por conta pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para o prefeiturável, o pleito marcado para outubro próximo deveria realizado apenas em 2021, e os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores prorrogados.

“Acho prudente a completa reformulação do calendário eleitoral, com a suspensão das eleições deste ano. Esse assunto somente poderá ser tratado por norma constitucional, mas uma Emenda à Constituição pode ser encaminhada ao Congresso para modificar a Constituição Federal e prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores por 6 meses”, publicou.

Seguindo o entendimento de parlamentes do Congresso Nacional, Madeira defendeu também que os recursos do Fundo Eleitoral de 2020 sejam realocados para uso no combate a Covid-19.

“Sou favorável, também, à realocação dos recursos de fundo partidário para os órgãos de saúde do País. Neste momento dramático vivido pelo País, todos os esforços e recursos financeiros devem ser voltados para proteger a saúde das pessoas, sobretudo das pessoas mais pobres”, completou.

Madeira discute São Luís com lideranças comunitárias e iniciativa privada
Política

Juiz federal aposentado deu início à pré-campanha para prefeito da capital sob discurso de gestão e de combate à corrupção

Pré-candidato a prefeito de São Luís, o juiz federal aposentado Carlos Madeira (SD) iniciou uma agenda de discussões sobre a capital com lideranças comunitárias e empresários. As reuniões só puderam acontecer agora, com a oficialização de sua aposentadoria do serviço público federal, após 25 anos de carreira no Judiciário e no Ministério Público.

Os primeiros encontros ocorreram no bairro Porto Grande, zona rural, uma das principais áreas de São Luís esquecida pelo poder público, e o Bairro de Fátima, periferia da cidade, onde Madeira nasceu e cresceu.

“Estamos conversando com a cidade para discutir e buscar soluções que melhorem a qualidade de vida da população”, publicou nas redes sociais.

Com forte discurso focado em gestão e de combate à corrupção, Carlos Madeira defende parcerias público-privadas para setores importantes da administração Para isto, tem também mantido conversas com a iniciativa privada. O encontro mais recente foi com o empresário André Cutrim de Mendonça, do grupo Lavamatic.

“Concordamos que o Poder Público e a iniciativa privada deverão estar juntos para enfrentar o grande desafio de gerar emprego e renda para a população de São Luís. A ideia é formar um grande mutirão para resolver os problemas da cidade, através de um modelo de gestão compartilhada”, declarou.

Se eleito, tem garantido, fará uma auditoria na Prefeitura de São Luís, com objetivo de confirmar informações sobre “um volume imenso de cargos em comissão” na administração pública —desde 2013 sob comando de Edivaldo Holanda Júnior (PDT), afilhado político do governador Flávio Dino (PCdoB).

Com discurso de gestão e contra a corrupção, Madeira confirma pré-candidatura
Política

Apesar de filiação ao SD, juiz federal aposentado entra na disputa pela prefeitura de São Luís como terceira via

O juiz federal aposentado Carlos Madeira confirmou, nesta quarta-feira 15, durante coletiva de imprensa, que é pré-candidato a prefeito de São Luís. Embora tenha se filiado ao Solidariedade, partido que faz parte da base do governador Flávio Dino (PCdoB) no estado, e de quem é também amigo, ele entra na disputa como representante da terceira via.

Com forte discurso focado em gestão e de combate à corrupção, defendeu parcerias público-privadas para setores importantes da administração e mostrou coragem ao ser o primeiro e único prefeiturável a dizer abertamente que fará uma auditoria, se eleito, para confirmar informações sobre “um volume imenso de cargos em comissão” na prefeitura —desde 2013 sob comando de Edivaldo Holanda Júnior (PDT), afilhado político de Dino.

“Me proponho a fazer, eleito, uma auditoria, para que se possa aferir, por meio de um levantamento criterioso, se esse número de comissionados é realmente necessário e adequado para dar eficiência à máquina administrativa”, garantiu.

Com a confirmação da pré-candidatura, Madeira qualifica a corrida eleitoral e passa a representar uma barreira para o deputado federal e também pré-candidato a prefeito Eduardo Braide (Podemos).

Líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de votos realizadas no ano passado, até então, Braide era o único postulante ao Palácio de La Ravardière a não se posicionar como situação, nem como oposição. Agora, há ainda possibilidade de perder espaço também no meio do alto empresariado e entre os mais carentes, devido à trajetória de empreendedor de sucesso e infância dura na periferia do Bairro de Fátima vivida por Carlos Madeira, que apresentará propostas para a cidade com base técnica e experiência próprias.

Disposto, segundo declarou o próprio, a “construir pontes, não muros”, após a coletiva, em ato de maturidade política, Madeira visitou Dino no Palácio dos Leões, acompanhado do secretário estadual Simplício Araújo (Indústria e Comércio), presidente do SD no Maranhão. A ação, segundo o pré-candidato a prefeito de São Luís, deve acontecer também em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), caso seja eleito prefeito em outubro próximo.

“Não me esquivarei de dialogar com quem é de direita ou de esquerda. Quem estiver no comando da prefeitura tem de ter esse olhar, de buscar [aproximação] em favor do povo”, disse.

Movimento pró-Roseana implode tratativas do MDB com Carlos Madeira
Política

Juiz federal vai se aposentar neste mês e disputará a prefeitura de São Luís em 2020

Repentinamente lançado pelo deputado estadual Roberto Costa —que há poucos dias promovia atos públicos de apoio à pré-candidatura do deputado Neto Evangelista (DEM)— o movimento do MDB pela entrada da ex-governadora Roseana Sarney na disputa pela prefeitura de São Luís implodiu as tratativas do partido com o juiz federal Carlos Madeira.

Com aposentadoria confirmada para este mês, Madeira estava praticamente a caminho certo da legenda, inclusive tendo a própria Roseana como principal entusiasta do projeto de ter o magistrado na corrida pelo Executivo da capital. A mudança de planos da cúpula emedebista, porém, fez com que ele decidisse retomar a agenda de contatos com outras siglas.

“Página virada. Compreendo que o partido está fazendo opção pela pacificação de seus membros, que passa pelo nome de Roseana”, declarou ao ATUAL7, ao ser questionado sobre como fica a agenda com o MDB após a ex-governadora ter deixado em aberto que pode ela própria concorrer à prefeitura.

Embora não possa ser oficialmente declarado pré-candidato —em razão do impedimento legal por ainda ocupar o cargo na magistratura— Madeira tem sido cobiçado por diversos partidos para a disputa pela prefeitura de São Luís em 2020.

Diante da inviabilidade do MDB como rumo partidário, segundo apurou o ATUAL7, as conversas devem avançar com o Solidariedade, do secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.

Natural de São Luís, Carlos Madeira teve o nome lembrado pelo eleitorado ludovicense na última pesquisa de intenção de votos do Instituto Escutec, realizada entre a primeira e segunda quinzena de outubro.

Como o perfil de magistrado e de outsider agrada o eleitor de São Luís, que almeja um gestor sem tradição política, tem forte potencial de crescimento, sobretudo pela baixa rejeição.