Gastão Vieira
Bancada do MA vota a favor de texto que desconfigura Lei de Improbidade
Política

Projeto relatado por Weverton Rocha no Senado também derruba direitos das pessoas com deficiência. Mudança aprovada pelos deputados maranhenses abre brecha para nepotismo

A bancada do Maranhão na Câmara dos Deputados votou fechada a favor da proposta que desconfigura a Lei de Improbidade Administrativa, passando a exigir que se comprove a intenção de lesar a administração pública para que se configure irregularidade.

Por 395 votos a favor e 22 contrários, os deputados acataram sete das oito alterações feitas pelo Senado, em texto relatado pelo senador maranhense Weverton Rocha (PDT). Pelo Maranhão, todos os 12 deputados que votaram na sessão de terça-feira (5) aprovaram a mudança na lei, em vigor há quase três décadas com o objetivo de penalizar na área cível agentes públicos envolvidos em desvios, mas que agora podem se beneficiar com as alterações nas regras de punição.

O próprio Weverton é alvo em duas ações por improbidade, inclusive sob acusação de enriquecimento ilícito. Com a nova lei, o pedetista pode ser beneficiado com prescrição dos processos.

Participaram da sessão na Câmara e votaram favoráveis ao retrocesso no combate à corrupção os deputados maranhenses: Bira do Pindaré (PSB), Edilázio Júnior (PSB), Gastão Vieira (PROS), Gil Cutrim (Republicanos), Hildo Rocha (MDB), Josivaldo JP (Podemos), Juscelino Filho (DEM), Marreca Filho (Patriota), Pastor Gil (PL), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Zé Carlos (PT).

Além de desconfigurar a Lei de Improbidade ao ponto de dificultar a condenação de políticos, empresas e empresários que tenham lesado os cofres públicos, o texto também derruba direitos das pessoas com deficiência.

Na mudança da legislação que combate atos que atentam contra princípios da administração pública, foi retirado o trecho que exigia do agente público, servidor ou não, o cumprimento de requisitos de acessibilidade previstos na Lei 13.146/2015, a chamada Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, sob pena do agente público incorrer em ato de improbidade.

A Câmara decidiu rejeitar apenas uma emenda feita pelo Senado que tratava sobre nepotismo, abrindo brecha para políticos contratarem os próprios parentes em cargos da gestão pública. Foram 253 votos contrários e 162 favoráveis.

Com a mudança, para ser enquadrado como improbidade, terá de ser comprovado “dolo com finalidade ilícita” na nomeação. Da bancada maranhense, somente Bira e Josivaldo votaram pela rejeição.

O texto, que segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também dá exclusividade ao Ministério Público para propor ações de improbidade administrativa.

Na semana passada, a pedido do PSB, do governador Flávio Dino, o ministro Gil Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu em uma canetada parte da Lei de Improbidade.

Apenas dois deputados do Maranhão votaram contra perdão a dívidas de igrejas
Economia

O valor do perdão seria de quase R$ 1 bilhão. As igrejas são alvos de autuações por driblarem a legislação e distribuírem lucros e outras remunerações a dirigentes e lideranças

Apenas 2 dos 18 deputados federais do Maranhão votaram contra emenda de projeto de lei que pode anular dívidas tributárias de igrejas acumuladas após fiscalizações e multas aplicadas pela Receita Federal.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o valor do perdão seria de quase R$ 1 bilhão. O texto aguarda a sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), até 11 de setembro.

De acordo com registros oficiais da Câmara, a emenda foi aprovada no dia 15 de julho, e apenas os deputados Gastão Vieira (PROS) e Zé Carlos (PT) foram contrários.

Outros 15 parlamentares maranhense foram favoráveis ao projeto: Aluísio Mendes (PSC), André Fufuca (PP), Bira do Pindaré (PSB), Edilázio Júnior (PSD), Eduardo Braide (PODE), Gil Cutrim (PDT), Gildenemyr (PL), Hildo Rocha (MDB), João Marcelo Souza (MDB), Josimar Maranhãozinho (PL), Juscelino Filho (DEM), Márcio Jerry (PCdoB), Marreca Filho (Patriota), Paulo Marinho Júnior (PL) e Pedro Lucas Fernandes (PTB). Cléber Verde (Republicanos) não participou da sessão.

No Senado, o texto foi aprovado por unanimidade, sem modificações, no dia 18 de agosto, em votação simbólica, por isso sem divulgação de resultado nominal.

As igrejas são alvos de autuações milionárias da Receita por driblarem a legislação e distribuírem lucros e outras remunerações a seus principais dirigentes e lideranças sem efetuar o devido recolhimento de tributos. Embora tenham imunidade no pagamento de impostos, o benefício não afasta a cobrança de contribuições, como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) ou a contribuição previdenciária.

Esses dois tributos são justamente os alvos da anistia aprovada pelo Congresso.

Gastão e Jerry saem em defesa de ex-prefeito preso por desvio de verbas, peculato e fraude
Política

Para deputados, Francisco Pestana ‘nunca teve atitudes que desabonassem a sua conduta’. Prisão de ex-gestor de Cururupu ocorreu após três sentenças condenatórias transitadas em julgado

Os deputados federais Gastão Vieira (PROS) e Márcio Jerry (PCdoB) usaram o Twitter, no último sábado 7, antevéspera da data em que é comemorado o Dia Internacional Contra a Corrupção, dia 9 de dezembro, para defender o ex-prefeito de Cururupu, José Francisco Pestana.

Com três sentenças condenatórias transitadas em julgado, o ex-gestor foi preso pela Polícia Civil do Maranhão no mês passado, para cumprimento de penas que chegam a quase 19 anos de prisão, por apropriação ou desvio de verbas públicas, peculato, fraude em licitação e outros crimes. Está na PRSLZ (Penitenciária Regional de São Luís), antigo Presídio São Luís III, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Para Gastão Vieira, porém, Francisco Pestana não possui qualquer atitude que desabone sua vida pública, e deve apenas ter cometido descuidos na administração pública municipal por pura inocência.

“Conheço Francisco Pestana, ex-prefeito de Cururupu, há muito tempo. Nunca teve atitudes que desabonassem a sua conduta. Por boa-fé ou ingenuidade, não teve os cuidados devidos com o encerramento de sua gestão e com os processos.Manifesto apoio, estando ao lado dele e de sua família”, publicou.

Em comentário à postagem do colega de bancada e de grupo político, Márcio Jerry reforçou a defesa.

“Também o conheço de longas datas e faço minhas também suas palavras solidárias e de confiança”, respondeu o comunista.

De acordo com as três sentenças que condenaram Francisco Pestana à prisão, investigações do Ministério Público do Maranhão, autor das denúncias, apontaram que os crimes foram cometidos por ele durante os exercícios financeiros de 2007 e 2008.

O dinheiro público, ainda segundo o Ministério Público, teria sido roubado pelo ex-prefeito de Cururupu principalmente da verba destinada à merenda escolar, pavimentação de ruas e aquisição de medicamentos e materiais hospitalares, dentre outras ações.

Além das sentenças nas ações penais, ele também possui diversas condenações por improbidade administrativa.

Gastão indica que Dino mudou comando da Secid para acomodá-lo na Câmara
Política

Declaração reforça tese de que valorização da meritocracia e fim do fisiologismo são apenas discursos eleitoreiros do governo comunista

O ex-ministro do Turismo por indicação de José Sarney (MDB-MA), Gastão Vieira (Pros-MA), indicou, sem querer, que uma engenharia montada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) teve como único objetivo dar a ele um assento na Câmara dos Deputados, onde não conseguiu chegar em outubro último diretamente pelo voto popular.

Em publicação no Twitter, nessa sexta-feira 15, após o comunista anunciar o deputado federal Rubens Pereira Júnior na Secid, e a permanência do primeiro suplente da vaga Simplício Araújo na Seinc, Gastão agradeceu o “acolhimento pessoal” que Dino “ofertou” a ele. “Conte comigo. Honrarei a sua confiança!”, ainda adulou.

O reconhecimento a Flávio Dino, embora sem intenção, reforça a tese de que a valorização da meritocracia e o fim do fisiologismo prometido pelo comunista são apenas discursos eleitoreiros.

Por esse discurso, de que representava a mudança na forma de fazer política, Dino conseguiu destronar o clã Sarney do Palácio dos Leões e ainda enterrou da vida pública as famílias de compadres Lobão e Murad.

Evidenciado agora, por meio da delação de Gastão Vieira, que o discurso de Flávio Dino é um, mas na prática o ato é outro, fica a pergunta: o que mudou!?

Promotoria investiga se Gastão Vieira cometeu ilícito eleitoral
Política

Candidato fez promoção pessoal com o Mais Asfalto em rede social. Apuração confirmará se houve ou não a influência do poder econômico ou administrativo no uso do programa

A Promotoria de Justiça da 60ª Zona Eleitoral de São Domingos do Maranhão instaurou um Procedimento Preparatório Eleitoral para apurar se o candidato a deputado federal Gastão Vieira (PROS) cometeu ilícito eleitoral no pleito de 2018.

O procedimento foi aberto há pouco mais de uma semana, pelo promotor eleitoral Weskley Pereira de Moraes, e tem por base notícia veiculada pelo próprio Gastão na rede social Facebook, no dia 18 de agosto último, informando sobre a pavimentação de ruas e travessas no município, por meio do programa estadual Mais Asfalto. “Amigos de São Domingos, o programa Mais Asfalto está chegando nas ruas (...). Parabéns a todos pela conquista!”, escreveu.

Embora nascido e criado politicamente pelo grupo Sarney, atualmente Gastão Vieira faz parte do arco de alianças do governador Flávio Dino (PCdoB), que disputa a reeleição. Por causa dessa ligação política com o comunista, e em razão do ano eleitoral, o promotor pretende averiguar se houve ou não a influência do poder econômico ou administrativo do Palácio dos Leões e da Prefeitura Municipal de São Domingos do Maranhão.

Dentre as ações já determinadas pelo Parquet estão a de diligências em todos os locais apontados por Gastão Vieira como beneficiados pelo programa estadual, inclusive para confirmar, com registros fotográficos, para comprovação dos fatos, se realmente houve a pavimentação asfáltica prometida por Gastão na rede social.

Outro lado

O ATUAL7 entrou em contato com o candidato Gastão Vieira e aguarda um posicionamento a respeito do assunto, inclusive sobre a publicação na rede social haver possivelmente sido deletada.

Mais Asfalto eleitoreiro

O caso é semelhante ao de Coroatá, onde a juíza de primeira instância Anelise Reginato sentenciou Flávio Dino a inelegibilidade por oito anos, por abuso de poder político, econômico e administrativo nas eleições de 2016. O então secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry Barroso (PCdoB), que disputa na eleição deste ano a vaga de deputado federal, também foi declarado inelegível.

Dino, segundo a magistrada, teria utilizado o mesmo programa estadual, Mais Asfalto, para beneficiar eleitoralmente aliados, que obtiveram vitória nas urnas. Ambos, Luís Amover Júnior (PDT) e Domingos Alberto (PSB), também tiveram decretadas a inelegibilidade por oito anos, e a cassação de seus mandatos. Da decisão, cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Gastão Vieira diz que trocou Sarney por Flávio Dino por eleitor
Política

Ex-ministro do Turismo deixou o grupo onde se criou e agora é beato do governador. Ele postula retorno à Câmara dos Deputados

Fora da vida pública desde 2014, quando acabou derrotado na disputa pelo Senado por Roberto Rocha (PSDB), o ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal Gastão Vieira (PROS) apontou o eleitor como responsável pela sua mudança radical de posicionamento e grupo político.

“Mudei minha posição política porque achei que será melhor para o meu eleitor”, garantiu, durante solenidade do Governo do Maranhão em Vargem Grande, nesta semana.

Antes aliado fiel de Sarney, em busca de mandato, Gastão agora é devoto de Flávio Dino (PCdoB).

Do comunista, além de passeio no helicóptero do CTA (Centro Tático Aéreo) da Polícia Militar do Maranhão para fazer política eleitoral, em troca do salto, o neo camarada ganhou também a garantia de que será eleito para a Câmara Federal.

Carlinhos Barros abandona Márcio Jerry para apoiar Gastão Vieira
Política

Prefeito de Vargem Grande decidiu não aventurar. Mesmo sendo do PCdoB, ele mantém agora apenas relação institucional com o secretário estadual

O prefeito de Vargem Grande, empresário José Carlos de Oliveira Barros, o Carlinhos Barros (PCdoB), trocou o secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry Barroso (PCdoB), pelo ex-ministro do Turismo, Gastão Vieira (PROS).

Para o pleito de outubro próximo, o gestor comunista resolveu seguir com Gastão na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, por o ex-ministro ter, no entendimento do prefeito, chances reais de eleição, possuir história e tirocínio político e não depender de terceiros para se eleger, como é o caso de Jerry.

Aos mais próximos, Carlinhos tem explicado que, embora tenha se filiado ao PCdoB, partido de Márcio Jerry, para concorrer e ganhar a prefeitura, a relação entre ele e Gastão Vieira é antiga e de extrema confiança, desde a época em que ambos eram sarneystas.

Já com Jerry, tem esclarecido o prefeito de Vargem Grande, a aproximação permanecerá apenas institucional, para garantir obras e serviços para o município, como a liberação de asfalto e a instalação do Restaurante Popular, marcado para ser inaugurado nesta quinta-feira 25.

Na contramão da mudança, Flávio Dino coopta Josimar e Gastão Vieira
Política

Após tomar PRB, PP, PTB, PR e DEM, governador tira PR e PROS de José Sarney e vira o novo Capo di tutti capi do Maranhão

Apesar de estar vivendo a mais grave descoberta de corrupção nos pouco mais de 1000 dias a frente do Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino (PCdoB) decidiu caminhar na contração do discurso da mudança, que lhe garantiu a vitória nas urnas em 2014, e segue cooptando sarneystas históricos de carteirinha para se manter no poder.

Depois de tomar os partidos PRB, PP, PTB, PR e DEM das mãos do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), Dino avançou — se é que se pode chamar isso de avanço! — e cooptou também o PR e o PROS, por meio de seus presidentes estaduais, respectivamente, Josimar Cunha Rodrigues e Gastão Vieira.

O primeiro é conhecido pela Polícia Federal e pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) como Moral da BR ou Josimar de Maranhãozinho, em alusão ao domínio que possui na região do Alto Turi e agora Munim, onde opera com as prefeituras por meio de suas empresas.

Já o segundo, embora, até então, tirando o obscuro envio de emendas parlamentares para obras não realizadas no município de Buriticupu, não esteja diretamente relacionado a algum caso de corrupção, sempre foi considerado o maior Jaboti político de todo o Maranhão.

Fora votos de cabresto ou possivelmente comprados, e dos minutinhos a mais na propaganda eleitoral de 2018, nenhum dois dois acrescenta algo a Flávio Dino, a não ser musculatura para o apelido do mais novo oligarca e governador do Maranhão: Capo di tutti capi.

“PROS nunca saiu da base do Flávio”, garante Gastão Vieira
Política

Pré-candidato a deputado federal, ex-ministro pegou carona com o governador Flávio Dino em um helicóptero do CTA para o município de Anapurus

O ex-ministro do Turismo e presidente do PROS no Maranhão, Gastão Vieira, afirmou ao ATUAL7 que o seu partido faz parte da base do governo Flávio Dino desde o período em que a legenda esteve sob o comando do prefeito afastado de Bacabal, Zé Vieira, atualmente no PP.

“O PROS nunca saiu da base do Flávio desde quando Zé Vieira foi seu presidente”, disse Vieira, dias antes de pegar carona com o chefe do Executivo estadual num helicóptero do CTA (Centro Tático Aéreo), da Polícia Militar do Maranhão, para o município de Anapurus.

Sobre o loteamento do Palácio dos Leões para atrair ou manter aliados visando 2018, o ex-ministro declarou que, desde o apoio dado à reeleição de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) em São Luís, as conversas que o partido vem mantendo não envolvem cargos, mas apenas política. A preocupação do PROS no estado, garante, é conseguir eleger um deputado federal e dois estaduais.

“Apoiamos o prefeito de São Luís sem receber cargos. Nossa frequência, nas conversas que estamos tendo com vários partidos, só envolve política, futuras coligações. Nosso foco é eleição de um deputado federal e dois estaduais”, ressaltou.

Para a vaga de federal, Gastão Vieira confirmou que o nome será o dele próprio. Já para a Assembleia Legislativa do Maranhão, ele não informou quais nomes o partido pretende lançar.

“Quatro a cinco bons candidatos a estadual”, resumiu.

Novamente procurado, nesta terça-feira 14, para comentar a carona que pegou com Flávio Dino no helicóptero do CTA, que custou R$ 16,5 milhões aos contribuintes maranhenses e foi adquirido em 2010 para combater o crime e socorrer emergências médicas, Vieira preferiu não se posicionar a respeito.

Flávio Dino leva Gastão Vieira em helicóptero do CTA para Anapurus
Política

Aeronave custou R$ 16,5 milhões e foi adquirida para combater o crime e socorrer emergências médicas

O governador Flávio Dino (PCdoB) deu carona para o ex-ministro do Turismo, Gastão Vieira (PROS), num helicóptero do CTA (Centro Tático Aéreo) da Polícia Militar do Maranhão.

Enviado ao ATUAL7 por uma moradora de Anapurus, o flagrante foi feito nesta segunda-feira 13, quando o comunista cumpria agenda oficial no município.

Antes, ele já havia ido ao Piauí para receber o título de Cidadão Piauiense e a medalha do Mérito Renascença, em evento em que confirmou que disputará a reeleição para o Palácio dos Leões. Presidente do PROS no Maranhão, Gastão é pré-candidato a deputado federal e caminha para firmar aliança com o comunista em 2018.

O helicóptero que Dino usou de forma particular ao dar carona para um agente político sem lotação no alto escalão do Poder Executivo, o que abriria brecha para eventual legalidade, custou R$ 16,5 milhões aos contribuintes maranhenses e foi adquirido em 2010, pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), para combater o crime e socorrer emergências médicas.

Em 2011, o então senador José Sarney (PMDB-AP) também foi flagrado utilizado a aeronave de forma particular, também dando carona. À época, o passeio no helicóptero do CTA foi feito pelo empresário Henry Duailibe Filho, que possuía contratos com o governo de sua filha.

O ATUAL7 procurou o Governo do Maranhão e Gastão Vieira para se posicionarem sobre o assunto, e aguarda retorno.

Gastão Vieira recebe prêmio da CGU por boas práticas na gestão pública
Política

Software de fiscalização do Fies gerou economia de mais de R$ 65 milhões. Ele foi premiado na categoria Fortalecimento dos Controles Internos

O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Vieira, recebeu da Controladoria Geral da União, nessa sexta-feira 9, Dia Internacional contra a Corrupção, o prêmio de melhor iniciativa na categoria Fortalecimento dos Controles Internos, do 4º Concurso de Boas Práticas da CGU.

A iniciativa premiada foi o software de código aberto Fiscaliza Fatura (FisFa), responsável pelo aperfeiçoamento da fiscalização de faturas dos agentes financeiros do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Desenvolvido pela Diretoria de Gestão de Fundos e Benefícios, o software gerou uma economia de mais de R$ 65 milhões em um ano.

Na cerimônia de entrega do prêmio, em Brasília, Vieira destacou a importância da criação de ferramentas de controle para evitar o desperdício de recursos públicos. “Hoje o FNDE dá mais um passo para se tornar um exemplo, não só de transparência, mas em iniciativas no aperfeiçoamento de processos que garantam um serviço cada vez mais qualificado para toda a população brasileira. O recebimento do prêmio é o reconhecimento ao trabalho de uma equipe empenhada em criar ferramentas de controle para evitar o desperdício de dinheiro público. E isso, significa que estamos no caminho certo”, disse.

O concurso, realizado anualmente, contou com 43 inscritos, divididos em cinco categorias. As iniciativas foram avaliadas segundo critérios previamente estabelecidos, como criatividade e inovação, custo-benefício, impactos da iniciativa/contribuição para a efetividade, simplicidade e replicabilidade.

Gastão revela que presidência do FNDE foi em troca de votos contra impeachment
Política

Deslize aconteceu durante reclamação sobre os votos do PROS na Câmara. Bancada prometeu dar seis votos a favor da presidente Dilma, mas deu apenas dois

Nada de escolha técnica. Nada de profissional com histórico invejável e gabaritado para o cargo. Nada de proximidade, amizade ou confiança da presidente Dilma Rousseff (PT). Durante o ato no qual o PROS declarou apoio à reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), na segunda-feira 18, o ex-deputado federal Gastão Vieira deslizou e acabou soltando que recebeu a presidência do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) em troca de votos de seu partido contra o impeachment da presidente Dilma, autorizado pela Câmara dos Deputados no domingo 17.

“A presidente tem todo direito de me demitir. Foi feito um acordo. E quando eu vi a votação, o líder do meu partido foi o primeiro a votar contra o governo. Depois continuaram os demais”, disse Gastão, fazendo ar de indignado para ser mantido no emprego pela petista.

Segundo revelou, o acordo pela sinecura era para que a bancada do PROS na Câmara, composta por seis deputados, votasse unânime contra o impedimento da presidente. Contudo, durante a votação, quatro parlamentares da sigla votação pelo afastamento de Dilma.

“Partido tem que ter posição e comando. Acordos são feitos para serem cumpridos”, reclamou.

A reclamação de Gastão Vieira é explicável. O FNDE é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que repassa recursos constitucionais, automáticos e voluntários aos Estados, municípios e Distrito Federal para execução de programas relacionados a alimentação escolar, livro didático, transporte escolar e escolas de educação infantil, além da responsabilidade pela gestão do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies. O orçamento do órgão para 2016 é de aproximadamente R$ 30 bilhões.

Nomeação de Gastão articulada como passo para reaproximação entre Dilma e Sarney
Política

Outro nome ligado a Sarney que deve assumir uma secretaria no Ministério da Justiça ou mesmo um ministério é o líder do PTN, Aluísio Mendes

Pessoas ligadas ao PMDB na Câmara dos Deputados admitiram ao Atual7, na manhã desta quinta-feira 7, que a nomeação do ex-ministro do Turismo Gastão Vieira ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi uma articulação que envolveu os ex-presidentes José Sarney (PMDB-AP) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lula está em Brasília para tentar conter o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O governo acredita que pode ter até 200 votos na Câmara contra a ação e tem distribuído cargos em segundo e terceiro escalão para conter os ânimos mais exaltados.

Desde a semana passada, Sarney tem intensificado o coro contra o governo federal. Mas Lula iniciou uma reaproximação do governo com caciques do PMDB. E parte dessa reaproximação consiste em aumentar o nível de influência de Sarney na Esplanada dos Ministérios, radicalmente reduzida pelo governo Dilma Rousseff.

Nas conversas de que haveria uma mudança nas relações do PMDB com o governo, Sarney exigiu uma contrapartida do Poder Executivo. A primeira foi a nomeação de Gastão Vieira. Pela primeira vez um político vai assumir o FNDE, uma pasta com orçamento de aproximadamente R$ 30 bilhões.

Com a nomeação de Gastão, o governo também espera captar os votos do PROS na Câmara e manter, ao menos, três votos dos peemedebistas maranhenses na casa: Hildo Rocha, Alberto Filho e João Marcelo. Conforme o Atual7 apurou, outros nomes ligados ao grupo Sarney estão sendo sondados para assumir cargos no segundo e terceiro escalão petista.

Um nome que aparece forte para assumir uma secretaria no Ministério da Justiça ou mesmo um ministério é o líder do PTN, o deputado Aluísio Mendes. O ex-secretário de Segurança Pública do Maranhão é um nome muito próximo à Sarney e tem se destacado pelo trâmite acima do normal que vem tendo na capital federal.

Dilma nomeia Gastão Vieira como presidente do FNDE
Política

Portaria foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira 6

A presidente Dilma Rousseff (PT) nomeou o ex-deputado federal Gastão Vieira (PROS) para exercer o cargo de presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O órgão é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que repassa recursos constitucionais, automáticos e voluntários aos Estados, municípios e Distrito Federal para execução de programas relacionados a alimentação escolar, livro didático, transporte escolar e escolas de educação infantil, além da responsabilidade pela gestão do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.

Vieira, que já foi ministro do Turismo no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, assume o comando do FNDE em substituição a Antônio Idilvan de Lima Alencar, que estava no posto desde fevereiro de 2015, sob a indicação do ex-ministro da pasta Cid Gomes.

A portaria de nomeação de Gastão Vieira e de exoneração de Idilvan Alencar foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira 6.

Maranhense Gastão Vieira cotado para o Ministério da Educação
Política

Ex-ministro do Turismo é tido como um aliado leal pela própria presidente Dilma Rousseff

O maranhense Gastão Vieira (PROS), ex-ministro do Turismo, pode voltar a ocupar o chamado primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, do PT.

Com a renúncia de Cid Gomes do Ministério da Educação - depois de discutir com deputados no plenário e abandonar o recinto da Câmara -, Vieira se tornou o principal nome do partido para ocupar o ministério.

Sempre tido por Dilma como um aliado leal e a melhora em indicadores da área quando a Educação no Maranhão esteve sob seu comando são apontados como fatores que podem levar ao eventual convite.

Gastão Vieira conta ainda com a avaliação de quem já ocupou o MEC, o ex-ministro Fernando Haddad, que o tem como um bom nome. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercante, e o próprio Cid Gomes também tem no maranhense uma boa alternativa.